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A presença de sentimento, a insatisfação e a falta de prioridade quando o assunto é sexo são alguns dos aspectos levantados pelas curitibanas ouvidas pela reportagem. Em compensação, o homem não acredita que a afinidade seja um aspecto motivador para um relacionamento. Quanto a conversar sobre sexo com a família, sem problemas. Prática que acaba contradizendo o jeito de ser sisudo do curitibano.

"Nunca me relaciono sexualmente com alguém no primeiro encontro só por ficar. Tem que ter algo a mais", comenta a empresária Suzana (nome fictício), 27 anos. O ato só vai acontecer – e se acontecer, ela deixa claro – depois da terceira ou quarta saída. Os parceiros (e futuros namorados) são encontrados, na grande maioria, em baladas. Se o relacionamento der certo, depois do período-limite de encontros, parte-se para o envolvimento sexual. Na média, ocorrem duas vezes por semana, com duas a três relações no mesmo encontro, dependendo do homem. Satisfação? Ela cai na gargalhada. "Já foi muito melhor. Hoje, estou mais preocupada com emprego e amigos do que em encontrar parceiros. Já fiquei oito meses sem me relacionar e não morri. A mulher é mais tranqüila nesse sentido".

O perito de seguros Carlos (nome fictício), 40 anos, mantém um relacionamento estável há seis anos. Porém, afirma que a variedade nas relações é um aspecto saudável. Ressalta que o respeito ao outro é importante, mas acredita que para haver um envolvimento sexual nem sempre é preciso ter sentimento. "Só depende do que se está procurando", afirma. Ele comenta que a freqüência de relações sexuais é de duas a três vezes por semana, com duas a três vezes na mesma noite. "Vai depender da quantidade de bebida e da mulher." Para ele, o uso do preservativo é condição sagrada. Carlos conta que nunca ouviu de uma mulher que não gostasse do uso de camisinha.

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