Uma testemunha do assassinado do cartunista Glauco Villas Boas e seu filho, Raoni Ornellas Pires Vilas Boas, reconheceu um dos autores dos disparos, segundo informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP). O crime ocorreu na madrugada de hoje na residência do cartunista, em Osasco, na Grande São Paulo.
A polícia está à procura do homem reconhecido pela testemunha, informou a SSP. De acordo com o boletim de ocorrência registrado no 1º Distrito Policia (DP) da cidade, três suspeitos chegaram em um carro e fizeram os disparos contra Glauco, de 53 anos, e seu filho, de 25. Porém, o advogado da família, Ricardo Handro, deu informações diferentes.
Segundo ele, dois homens aparentemente drogados invadiram a casa do cartunista. Armados, eles renderam a filha e a mulher de Glauco, além do próprio cartunista. Após negociações com os suspeitos, conta, Glauco saiu com os bandidos e então foram surpreendidos por Raoni, que chegava da faculdade.
O advogado afirmou que ao se deparar com seu pai, já ensanguentado por conta de uma coronhada, Raoni tentou negociar com os suspeitos, que acabaram disparando quatro tiros em cada um. Esposa e filha de Glauco teriam ficado machucadas por conta de pancadas na cabeça e no rosto e estariam em estado de choque.
Glauco e Raoni chegaram a ser levados para o Hospital Albert Sabin, na Lapa, na zona oeste da capital paulista, mas não resistiram aos ferimentos. A família aguarda a liberação do corpo pelo Instituto Médico-Legal (IML) de Osasco para marcar o velório e o enterro das vítimas. Segundo o advogado, a família pede que o velório seja reservado. Já o enterro será liberado.
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