A Justiça do Rio de Janeiro determinou na última segunda-feira (25) que o Clube de Regatas Flamengo deposite em juízo um porcentual do salário do ex-goleiro Bruno Fernandes de Souza. O depósito deverá ser feito no processo pelo reconhecimento da paternidade e para recebimento de pensão, aberto por Eliza Samudio contra o atleta, quando ela estava grávida, em 2009. Eliza também acusava Bruno de tê-la agredido e tentado fazê-la abortar o bebê.
Segundo o Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), a decisão foi dada pela juíza Maria Cristina de Brito, da 1ª Vara de Família da Barra da Tijuca, que estabeleceu que o clube deve depositar em conta judicial, até o dia 5 de cada mês, o equivalente a 17,5% do valor recebido pelo goleiro, que está suspenso.
Além disso, a juíza também determinou que o laboratório responsável pelo exame de DNA da criança envie o resultado à Justiça, no prazo de cinco dias a partir da publicação do despacho. Eliza está desaparecida desde o início de junho e seu corpo nunca foi encontrado, mas a polícia já a considera morta. Bruno, um dos acusados do crime, está preso na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem (MG).
-
Caminho do impeachment? 5 semelhanças e diferenças entre as brigas de Lula x Lira e Dilma x Cunha
-
Direita é maior que esquerda no Brasil, mas precisa se livrar do clientelismo
-
A crucial ajuda americana para a Ucrânia
-
Na Embrapa sindicalizada do governo Lula, agronegócio vira tabu e meritocracia perde espaço
Decisões do TSE no relatório americano da censura foram tomadas após as eleições de 2022
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Deixe sua opinião