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Em assembleia, servidores da UEL decidiram suspender a greve. | Gilberto Abelha/Jornal de Londrina
Em assembleia, servidores da UEL decidiram suspender a greve.| Foto: Gilberto Abelha/Jornal de Londrina

Após a aprovação do reajuste deste ano aos servidores públicos do Paraná na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) na segunda-feira (22), a greve nas universidades estaduais caminha para o fim. Nesta terça-feira (23), os servidores da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) decidiram, em assembleias, suspender o movimento paredista. Os servidores da Uenp e Unespar representados pelo sindicato da UEL também decidiram suspender a greve na noite desta terça-feira (23) – ainda faltam outras entidades que representam outros câmpus da Unespar decidirem.

Nas demais instituições do estado, uma série de deliberações sobre a continuidade do movimento ocorre entre esta quarta (24) e quinta-feira (25). O indicativo deliberado pelo comando estadual de greve e que serve de orientação às assembleias é para que a paralisação seja suspensa.

A principal pauta da greve nas universidades do estado era a reposição imediata da inflação anual nos salários – que acabou não se concretizando. Mas havia outros pontos em discussão. A falta de infraestrutura nos câmpus, obras por terminar, problemas no plano de saúde dos servidores e as alterações feitas na Paranaprevidência são alguns deles. Mesmo com reivindicações que ficaram sem resolução, Ruan Ferraz, integrante do Comando Estadual de Greve pela UEPG, explica que dois aspectos justificam a decisão de voltar às aulas. “Sobre o Paranaprevidência, nós vamos ingressar na Justiça para reverter a situação. Sobre as demais questões, a Seti [Secretaria de Ciência Tecnologia e Ensino Superior] firmou um acordo e se comprometeu a abrir uma mesa de negociação permanente com as universidades.”

A UEL é a única universidade estadual em que os dois sindicatos da instituição já deliberaram pelo fim da greve. Os técnicos universitários se comprometeram a voltar aos seus postos na quinta-feira (25). Mesmo assim, a data de retorno das aulas na instituição ainda depende de uma reunião do conselho universitário nesta sexta-feira (26), às 8h30. “Precisamos levar em consideração muitas variáveis para definir o novo calendário. Passamos por feriados, não terminamos ainda o primeiro semestre, teremos recessos de fim de ano, fins de semana e uma série de questões administrativas para definir. O quanto antes decidirmos, melhor”, diz a reitora Berenice Jordão. A expectativa é de que as aulas recomecem a partir da próxima segunda-feira (29) na UEL e na UEPG.

Na instituição de Ponta Grossa falta ainda o sindicato dos docentes (Sinduepg) deliberar sobre a paralisação, o que deve ocorrer na quinta-feira (25) às 9h30. Na UEM os dois sindicatos deliberam sobre a greve nesta quarta (24), às 14 horas. Neste mesmo dia e horário sai a definição da continuidade ou não da paralisação na Unicentro. Na Unioeste, a assembleia ocorre na quinta-feira (25) às 14 horas.

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