Após a morte de João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, no estacionamento do Carrefour, em Porto Alegre, protestos foram registrados em várias cidades nesta sexta-feira (20). De acordo o jornal O Globo e a CNN Brasil, uma unidade no bairro Jardins, em São Paulo, foi depredada por manifestantes nesta noite. Vidros foram quebrados e produtos foram arremessados ao chão.
Imagens da CNN Brasil mostraram o momento em que manifestantes arrebentaram as portas da unidade, que já estavam fechadas, e entraram no local. O ato - que já estava marcado para esta sexta em razão do Dia da Consciência Negra - começou pacífico, mas terminou em violência. Houve quebra-quebra no interior do supermercado. Carros de clientes também foram danificados.
Atos também foram registrados em lojas da rede de supermercados na capital gaúcha, onde o policiamento foi reforçado. Também houve confusão em Porto Alegre. Os manifestantes colocaram fogo em canteiros e derrubaram grades no estacionamento do Carrefour em que Freitas foi assassinado. A Brigada Militar usou bombas de efeito moral e gás lacrimogênio para dispersar o protesto, de acordo com a Folha de S. Paulo.
Houve manifestações também em Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Curitiba, Brasília e Fortaleza, entre outros municípios.
O homem, que era negro, foi espancado por um segurança do estabelecimento e por um policial temporário e morreu no local. A delegada responsável pelo caso, Roberta Bertoldo, da 2ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, porém, disse não ter indícios de se tratar de um caso de racismo. "Até este momento, não deslumbramos nada de cunho racial. Não temos nenhum indicativo por essa motivação", afirmou.
O primeiro resultado da necropsia realizada pela perícia em Porto Alegre apontou que Freitas morreu por asfixia. Durante as agressões, a vítima também foi imobilizada pelos vigias, com o joelho de um deles nas costas.
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