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 | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Opções

Há diferentes trilhas, cuja dificuldade varia entre moderada e pesada. Escolha a sua:

Morro Rochedinho

> Altitude: 625 metros.

> Dificuldade: moderada.

> Tempo de subida: 30 minutos.

Cachoeira dos Marumbinistas

> Dificuldade: moderada.

> Tempo de subida: uma hora.

Montanha Abrolhos

> Altitude: 1.200 mil metros.

> Dificuldade: pesada.

> Tempo desubida: duas horas e meia.

Montanha Ponta do Tigre

> Altitude: 1.400 metros.

> Dificuldade: pesada.

> Tempo de subida: três horas.

Olimpo

> Altitude: 1.539 metros.

> Dificuldade: pesada.

> Tempo de subida: três horas e meia.

Beleza e história protegidas

O Parque Estadual Pico do Marumbi é uma das 64 unidades estaduais de conservação, 28 delas abertas à visitação. Ele foi inaugurado em 1995 e ampliado em 2007, e hoje possui uma área de cerca de 8,8 mil hectares, que abrange os municípios de Morretes, Quatro Barras e Piraquara.

Leia a matéria completa

  • As piscinas naturais formadas pelo Rio Taquaral recebem os visitantes no fim da aventura
  • Caminho do Itupava no Parque Estadual do Marumbi, localizada na Serra do Mar, é um dos destinos mais procurados dos turistas nacionais e internacionais para estar em contato com a natureza
  • A caminhada passa por trechos da linha férrea
  • Grilo sobre o trilho da linha férrea que corta o Parque Estadual Pico do Marumbi
  • Trem da ALL passa pelo Viaduto do Carvalho. Vários trens das empresas ALL e Serra Verde passam pelos túneis e viadutos
  • Na foto a estação férrea Engenheiro Lange
  • Na foto a estação férrea Marumbi e ao redor várias casas do complexo da administração do Parque Marumbi
  • Turistas australianos visitam a estação férrea Marumbi e casas do complexo da administração
  • Pássaro Tangara da serra foi fotografado em meio aos galhos das árvores
  • Veja algumas dicas antes de fazer o passeio

Na reta final das férias, que tal trocar a tradicional e pacata caminhada na areia por um percurso mais desafiador e emocionante? É o que se encontra no Parque Estadual Pico do Marumbi, em Morretes, região montanhosa ideal para a prática de caminhadas por trilhas naturais, atividade conhecida como trekking.

Cercadas pelas riquezas da fauna e da flora da Mata Atlântica, o caminho é belíssimo. Em muitos trechos vale a pena fazer uma pausa no percurso para contemplar alguns flagrantes da vida animal, como as estripulias do pássaro tangará que dá cambalhotas para conquistar as fêmeas da espécie.

O piar das aves, aliás, é constante durante todo o trajeto, e serve como estímulo para superar as dificuldades da caminhada, que variam de acordo com a opção escolhida. O parque oferece diversas trilhas, divididas por nível de dificuldade: leve, moderado ou pesado.

Segundo a Calango Expedições, empresa que oferece guias para a atividade, a mais visitada é a que leva ao morro do Rochedinho (625 metros), de dificuldade moderada, muito procurada por famílias. "É uma caminhada perfeita para quem quer trazer os filhos, pois exige um esforço razoável", conta Tiago Choinski, guia e um dos sócios da empresa.

A investida exige poucas doses de esforço acentuado. É preciso dedicação firme apenas para desviar de um tronco de árvore caído sobre o caminho e para superar a íngreme subida de uma escada natural, formada por pedras e terra, na metade da trilha.

O clímax, como não poderia deixar de ser, é a chegada ao cume, que acontece cerca de 30 minutos depois da partida. Além da satisfação de concluir a subida, o topo do morro oferece uma visão digna de cartão postal: é possível ver as baías de Antonina e Paranaguá, todo o conjunto de montanhas do Pico do Marumbi e a clássica Ponte São João, por onde passam os trens que viajam pelo Litoral. Com alguma sorte, flagra-se uma locomotiva em movimento.

Descida

Depois de alguns minutos de descanso e contemplação, é preciso fazer a descida, que demanda mais 30 minutos. Ao contrário do que muitos pensam, é o momento de maior risco. "É a parte mais difícil, porque você já gastou boa parte de sua energia e o equilíbrio é menor", alerta Choinski.

Para fechar o passseio, os visitantes do parque têm à disposição duas piscinas naturais, formadas pelas águas do Rio Taquaral, que corta a região. A atração fica nas proximidades do escritório da administração do parque e é acessada mediante uma leve caminhada, de cerca de cinco minutos.

A água gelada é um refresco ideal para os dias de calor e ainda ajuda a limpar os resquícios de lama que inevitavelmente ficam pelo corpo e pelas roupas – a menos que os visitantes façam questão de levar as marcas da aventura para casa.

Como chegar

A investida começa antes mesmo da caminhada. Para chegar ao parque, é preciso encarar nove quilômetros de estrada de chão, o que, em condições normais, representa cerca de 50 minutos de subidas e descidas dentro do carro. Um verdadeiro rali, capaz de ser enfrentado somente por jipes ou caminhonetes com tração nas quatro rodas.

A atividade pode ser realizada individualmente ou em grupo, sem custo algum, pois o acesso ao parque é gratuito. No caso de iniciantes ou de praticantes com pouca experiência, orienta-se contratar um serviço de guia para garantir a segurança.

Também é recomendado usar roupas leves, sapato fechado e levar lanches e água, pois não há estabelecimentos comerciais no local.

Leia no Blog do Verão as impressões do repórter. Clique aqui.

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