A sexta-feira (11), véspera de feriado da Proclamação da República, é marcada por protestos em Curitiba e em diversas partes do país. O primeiro aconteceu ainda pela manhã, nas praças Santos Andrade e Rui Barbosa. Uma outra mobilização, que reúne diversas entidades sindicais, tomará o Centro da cidade no fim da tarde. O Dia Nacional de Mobilização, que é articulado por várias sindicatos, tem três atos marcados para a capital paranaense.
A Associação de Professores da Universidade Federal do Paraná (APUFPR-SSind) fez um ato que começou no pátio da Reitoria, da instituição, e se prolongou até a Praça Santos Andrade. Na quinta-feira (10), os professores também aprovaram em assembleia um indicativo de greve a partir do dia 25 de novembro, por tempo determinado.
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A base do Sindicato dos Trabalhadores em Educação das Instituições Federais de Ensino Superior no estado do Paraná (Sinditest) também participou dessa movimentação. Às 10h, os técnicos da UFPR, UTFPR, UNILA e FUNPAR/HC saíram da Reitoria rumo à Praça Rui Barbosa. Eles realizaram um ato com panfletagem contra a PEC 55, que delimita um teto para os gastos públicos. Os servidores ligados ao Sinditest estão em greve desde meados de outubro. Há expectativa da APP-Sindicato também participar da greve.
“Nossa ideia é manter o nosso movimento ao menos até a segunda votação no Senado. Com os professores, as reivindicações dão uma encorpada”, explica José Carlos de Assis, presidente do Sinditest. Estudantes do movimento Ocupa UFPR também participaram das caminhadas. Segundo a Polícia Militar (PM), 500 pessoas participam do ato.
Já às 18h30 acontece a reunião de várias frentes, novamente contra a PEC, com concentração na Praça 19 de Dezembro. O ato apoia a movimentação nacional e é organizado pelo grupo CWB Contra Temer, com apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB). O Sinditest e a Apuf também podem participar dessa caminhada.
De acordo com a CUT, estão marcados atos em ao menos 22 estados e mais o Distrito Federal. A pauta é comum: contra o teto dos gastos públicos. Também há um indicativo de nova paralisação nacional, marcada para o dia 25. Dessa vez, com apoio dos sindicatos ligados aos motoristas e cobradores do transporte público.