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Três pessoas foram presas na manhã desta terça-feira (19) no bairro Batel, em Curitiba, por suspeita de lesar uma mulher em R$ 381 mil. O dinheiro teria sido pago em várias parcelas ao longo de quatro meses a uma vidente, por causa de supostos trabalhos espirituais que os suspeitos prestariam à vítima. Os presos são a taróloga identificada como Danielle Gaich Nicolitz, o marido dela, Carlos Eduardo Ivanovitch Junior, e Dorival Simões, presidente do Conselho Mediúnico do Brasil (Cebras).

De acordo com a Delegacia de Estelionato e Desvio de Cargas (Dedec), a vítima filmou boa parte do suposto golpe, que aconteceu em várias sessões ao longo de quatro meses, e encaminhou os vídeos à emissora RPC TV, que entrou em contato com a polícia. Os serviços espirituais seriam relacionados a um relacionamento amoroso do filho da vítima.

O delegado titular do Dedec, Marcelo Lemos, afirmou que existem "imagens contundentes" comprovando conduta criminosa da taróloga. "Temos indícios de que houve um abuso por parte dos denunciados", explicou o delegado.

No total, segundo Lemos, a 14ª Vara Criminal de Curitiba expediu cinco mandados de prisão. Além dos três presos, há duas pessoas foragidas, mas a polícia ainda não esclareceu qual seria a participação de cada uma delas na ação. Na tarde desta quarta, a polícia fez buscas em três locais, todos na capital paranaense: a casa de Danielle e do marido, onde funcionaria o consultório, a sede do Cebras e a casa do presidente. A reportagem tentou contato com o Cebras até o final da tarde desta quarta, mas não obteve retorno das ligações telefônicas. Segundo Lemos, a taróloga já havia feito vítimas por crimes semelhantes em 2009. As denúncias, de acordo com a polícia, partiram de Toledo, no oeste do estado.

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