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Douglas DC3 da Real em 1946, ano em que o Aeroporto Afonso Pena substituiu o uso do Bacacheri como terminal de passageiros | Acervo Cid Destefani
Douglas DC3 da Real em 1946, ano em que o Aeroporto Afonso Pena substituiu o uso do Bacacheri como terminal de passageiros| Foto: Acervo Cid Destefani
  • A acanhada estação de passageiros do Aeroporto Afonso, em 1955
  • DC3 da Cruzeiro do Sul e passageiros na pista do Aeroporto Afonso Pena, em 1950
  • O público transitava pelo pátio do Afonso Pena à espera da chegada dos voos. Foto de 1955
  • As chegadas dos times de futebol eram atração no aeroporto. Na foto, a Seleção do Paraná
  • Quem ia esperar os passageiros na estação do Afonso Pena não contava com qualquer conforto, pois o espaço era exíguo. Foto de 1950
  • O DC3 que fez pouso forçado nas cercanias de Campo Largo, no inicio da década de 1960

Dentre as colaborações curiosas que a Nostalgia recebe temos a do leitor de Campo Largo, o Sr. Gilmar Portela, que enviou a imagem do pouso forçado de um avião Douglas DC3 da Real-Aerovias em um banhado à margem de uma estrada naquele município, no início da década de 1960. A referida aeronave procedia de Londrina com destino a Curitiba, e não possuímos maiores informações sobre o acidente.

Usados no transporte de passageiros desde a década de 1940, os aviões Douglas DC3 eram considerados extremamente seguros. Principalmente em situações que fosse necessário um poso forçado, em razão de ser sustentável e com certa garantia em voo planado. Por mais de três décadas tais aeronaves desceram e subiram, tanto no Aeroporto do Bacacheri como no Afonso Pena, em São José dos Pinhais. O governo do Paraná possuiu um desses aviões, que foi muito empregado nas viagens ao interior do estado.

O Douglas DC3 substituiu o DC2 e começou a voar em dezembro de 1935; no ano seguinte, era largamente usado pelas grandes companhias de aviação do mundo. Durante a Segunda Guerra foi feita a versão militar, sendo designado como C47 e usado intensamente no transporte de cargas, tropas e para lançamento de paraquedistas.

No Brasil, a aviação do Exército usou o modelo DC2 no início da década de 1940. Os DC3 para transporte de civis foram empregados pelas companhias aéreas brasileiras, até a década de 1960. Pela sua segurança, esse avião era o preferido dos passageiros, mesmo quando começaram a surgir aeronaves mais modernas.

Em 1946, quando começou a operar o aeroporto instalado na antiga Colônia Afonso Pena, em São José dos Pinhais, os aviões Douglas DC3 cruzavam o céu de Curitiba diariamente, vindos do Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. Mais tarde, já no final dos anos 50 e durante a década de 1960, serviam o interior do estado, com importância para os aeroportos de Ponta Grossa e Londrina.

Atualmente, tais aeronaves estão aposentadas e fazem parte de acervos de museus de aeronáutica, e um desses aviões, de propriedade particular, ainda se acha utilizado para voar.

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