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 | Fernanda Carvalho/Fotos Públicas
| Foto: Fernanda Carvalho/Fotos Públicas

As autoridades sanitárias dos Estados Unidos recomendaram às pessoas que tenham viajado para países afetados pelo vírus da zika que esperem quatro semanas para doar sangue após retornar ao país, a fim de evitar um risco de contágio.

Canadá e França principalmente já anunciaram medidas similares, que também foram promovidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

OMS desaconselha doações de sangue de passageiros que retornam de países com zika

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Ressaltando o risco de contágio por via sanguínea, a agência norte-americana que controla alimentos e medicamentos (FDA) recomendou a todas as pessoas que viajaram para uma região com transmissão ativa do vírus, assim como para aquelas que potencialmente se infectaram ou cujo contágio foi confirmado, esperar quatro semanas antes de doar sangue depois de seu retorno para os Estados Unidos.

As pessoas consideradas de risco também são aquelas que mantiveram relações sexuais com alguém que tenha visitado regiões com o vírus ativo durante os três meses anteriores a seu regresso aos Estados Unidos, explicou a FDA.

Embora não tenha havido nenhum caso de infecção pelo zika vírus em bancos de sangue dos Estados Unidos, estas medidas são justificadas com base em informações científicas recentes mostrando como o agente viral e sua família (‘flavivírus’) são protegidos, explicou a FDA, citando exemplos recentes de transmissão por transfusão de sangue no exterior.

A agência também disse que quase quatro em cada cinco infectado com zika não apresentam sintomas.

A FDA também decidiu não aplicar medidas de detecção do vírus nos viajantes que chegam aos Estados Unidos, devido à falta de sintomas para detectar, informou nesta quinta-feira o departamento de Segurança Interior (DHS).

Nos territórios americanos onde a transmissão está ativa (Ilhas Virgens e Porto Rico), a FDA recomendou que o sangue usado para transfusões venha de regiões onde não haja casos de contaminação.

Transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti, o vírus da zika é fortemente suspeito de causar defeitos congênitos em recém-nascidos, especialmente microcefalia.

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