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Nelson Meurer, no plenário da Câmara: denunciado ao STF. | Rodolfo Bührer / Gazeta do Povo/Arquivo
Nelson Meurer, no plenário da Câmara: denunciado ao STF.| Foto: Rodolfo Bührer / Gazeta do Povo/Arquivo

Paranaenses na berlinda

A semana da Lava Jato trouxe novidades para dois paranaenses. Na sexta-feira (23), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou denúncia no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado federal Nelson Meurer (PP). Conforme a denúncia, Meurer e o PP teriam recebido R$ 357,9 milhões de propina resultante de dinheiro desviado da Petrobras. Ele nega a acusação. Outro paranaense, o ex-ministro Paulo Bernardo, teve seu nome citado pelo jornal Folha de S.Paulo como um dos possíveis recebedores de propinas decorrentes de desvios em contratos do Ministério do Planejamento. O ex-ministro também nega ter cometido qualquer irregularidade.

R$ 9,6 milhões

é o valor das contas mantidas na Suíça pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O montante equivale a 2,4 milhões de francos suíços. O ministro do STF Teori Zavascki determinou, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), o bloqueio e sequestro desses recursos.

Pizza na CPI

A CPI da Petrobras concluiu seus trabalhos aprovando o parecer final do relator Luiz Sérgio (PT-RJ) que não propõe o indiciamento de nenhum político investigado no esquema de corrupção na estatal.

Cheia de graça

Ouvida pela primeira vez como testemunha em um dos processos da Lava Jato, a ex-presidente da Petrobras, Graça Foster (foto ao lado), pouco contribuiu com informações. Ao final do depoimento, ela ressaltou que se sentia “orgulhosa” por conhecer, mesmo que a distância – a oitiva foi por videoconferência – o juiz Sergio Moro.

Delatores que complicam

Divulgada em partes nesta semana, na delação premiada do operador Fernando Soares, o Fernando Baiano, consta a afirmação de que, em 2012, o então diretor financeiro da BR Distribuidora Nestor Cerveró comentou com ele sobre uma suposta pressão feita pelo senador Fernando Collor (PTB-AL) na subsidiária da estatal. Outro delator, o ex-gerente da Diretoria Internacional da Petrobras, Eduardo Musa, teria dito que um contrato de US$ 1,6 bilhão assinado pelo Grupo Schahin com a Petrobras, entre 2006 e 2007, fez parte da quitação de uma dívida da campanha eleitoral de reeleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Canetadas de Moro

A empreiteira Odebrecht também foi notícia nesta semana. O juiz Sergio Moro acatou mais uma denúncia contra o presidente da empresa, Marcelo Odebrecht e outros cinco investigados na Operação. Mais um executivo da construtora, César Ramos Rocha, acabou solto por determinação de Moro. O magistrado estendeu a ele o benefício concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a Alexandrino Alencar, outro ex-dirigente da empreiteira.

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