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José Serra (centro): intensificando a pressão sobre o governo federal. | Marcos Oliveira
/Agência Senado
José Serra (centro): intensificando a pressão sobre o governo federal.| Foto: Marcos Oliveira /Agência Senado

O senador José Serra (PSDB-SP) disse considerar pouco provável que a presidente Dilma Rousseff consiga concluir seu mandato como presidente da República até 2018. “Acho difícil”, respondeu ao ser questionado no programa Roda Viva, da TV Cultura, nesta segunda-feira (17). Ele avaliou ainda que qualquer saída para o afastamento da presidente seria traumática, mesmo a renúncia – que foi chamada como um “gesto de grandeza” pelo ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso nas redes sociais.

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“Única saída não traumática seria a renúncia, mesmo assim seria traumático”, emendou-se Serra. “A situação do Brasil é difícil. Repito, se a Dilma deixar o cargo, quem assumir vai comer o pão que o diabo amassou, o estrago atualmente é enorme.”

Questionado se seu principal objetivo político é ser presidente, Serra negou. “Meu objetivo na vida é dar um futuro pro Brasil.”

Eleição municipal

Serra respondeu brevemente sobre a iniciativa do diretório municipal, comandado por Mário Covas Neto, o Zuzinha, de realizar prévias - algo que não é tradição no PSDB nem em outros partidos brasileiros. O senador afirmou não estar diretamente envolvido no processo para as eleições municipais em São Paulo no ano que vem. “A intenção certamente é boa”, apontou.

Perguntado sobre quem seria o melhor candidato, Serra demonstrou também afastamento e disse não ter preferidos, mas citou o vereador Andrea Matarazzo. “Me parece o mais preparado, o Andrea”, afirmou rapidamente.

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