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O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que o advogado do doleiro Alberto Youssef, Antonio Figueiredo Basto, teria envolvimento com o PSDB do Paraná e seria responsável pelo vazamento seletivo de informações sobre o conteúdo da delação de seu cliente. O advogado foi membro do Conselho de Administração da Sanepar por indicação do governador Beto Richa (PSDB). A afirmação de Janot foi feita em entrevista publicada ontem pelo jornal Folha de S.Paulo.

"Era visível que queriam interferir no processo eleitoral", disse. "O advogado operava para o PSDB do Paraná, foi indicado por Beto Richa para a coisa de saneamento [Sanepar], tinha vinculação com o partido", afirmou o procurador.

Richa nega

Em nota, o governador Beto Richa negou que o advogado trabalhe para o PSDB no Paraná, e informou que o Basto foi membro do Conselho administrativo da Sanepar de 4 de janeiro de 2011 a 25 de abril de 2012 – antes do início da Operação Lava Jato, iniciada em março deste ano. O advogado apresentou carta de desligamento por motivos particulares. O procurador do estado Júlio César Zem Cardozo foi quem ocupou a vaga no lugar de Basto. Procurado pela reportagem, o advogado não atendeu às ligações.

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