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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse nesta sexta-feira (31) não ter conhecimento sobre os documentos que embasaram seu partido de pedir ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) uma "auditoria especial" no resultado das eleições.

"Eu não sei se existem fatos que podem indicar algum problema, mas não tenho conhecimento detalhado sobre isso [o pedido de auditoria]", disse Alckmin, durante lançamento da pedra fundamental de uma unidade da Randon em Araraquara (a 273 km de São Paulo).

"Tem muito boato nas redes sociais, na internet, de vários locais e é preciso aguardar para verificar. Não tenho as informações que embasaram o pedido", disse o governador.

A ação, assinada pelo coordenador Jurídico Nacional do PSDB, deputado Carlos Sampaio (SP), pede que seja autorizada a criação de uma comissão formada por técnicos indicados pelos partidos políticos para a fiscalização dos sistemas de todo o processo eleitoral.

O PSDB argumenta que não coloca em dúvida a lisura da apuração e o trabalho do TSE, mas justifica que, depois de anunciada a vitória da presidente reeleita Dilma Rousseff (PT), surgiu, especialmente nas redes sociais, "uma somatória de denúncias e desconfianças por parte da população brasileira".

No documento, o partido alega que a diferença entre três horas entre o encerramento da votação no Acre e os demais Estados que seguem o horário de Brasília, e a margem apertada de diferença, "são elementos que acabaram por fomentar, ainda mais, as desconfianças que imperam no seio da sociedade brasileira".

A ação afirma que o intuito da auditoria é "dissipar quaisquer dúvidas sobre a intervenção de terceiros na regularidade do processo de votação e apuração dos votos".

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