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O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), mostrou certa irritação com declarações dadas pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), após uma reunião em seu gabinete. Renan disse que os dois teriam acertado uma reunião de líderes, no dia 7 de março, para definir a pauta de votações e que, entre as prioridades para votação, estariam as emendas que tratam das medidas provisórias e do fim da reeleição. Aldo, entretanto, negou que a reeleição seja uma prioridade e chamou de precipitados os que defendem o fim desse instituto.

- É uma coisa que parece consensual. Se não tem regras claras não avança a reforma partidária. Se não tem instrumentos de fiscalização na Justiça Eleitoral, como viver num quadro desses com reeleição? - defendeu Renan.

Aldo, por sua vez, saiu com discurso contrário.

- Creio que devemos adotar cautela em alterações constitucionais dessa natureza, porque levamos 100 anos com vedação desse instituto da reeleição. Concluir que em torno de uma década fracassou, acho uma preciptação.

Ainda segundo Aldo, anunciar disposição de encerrar essa experiência seria "imaturidade" das forças políticas, sociais e democráticas.

- Principalmente se a tese recebesse o apoio daqueles que removeram montanhas para que a proposta fosse aprovada - ironizou o presidente da Câmara.

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