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Petistas já admitem que Osmar “fará falta” à chapa para o governo estadual | Jonathan Campos/ Gazeta do Povo
Petistas já admitem que Osmar “fará falta” à chapa para o governo estadual| Foto: Jonathan Campos/ Gazeta do Povo

Troca de guarda

Veja quais governadores deixaram ontem o cargo para concorrer a outros postos:

• Rio de Janeiro

Sergio Cabral (PMDB), reeleito com folga no primeiro turno em 2010, deixa o governo do Rio desgastado. O vice, Luiz Fernando Pezão, também do PMDB, assume para disputar a reeleição contra Anthony Garotinho (PR), Lindbergh Farias (PT) e Marcelo Crivella (PRB). Cabral pode concorrer ao Senado.

• Amazonas

Omar Aziz (PSD), reeleito no primeiro turno em 2010, passou o cargo para o vice, José Melo (Pros), e deve ser candidato ao Senado. Melo disputará a reeleição. Aziz assumiu o governo em abril de 2010, quando Eduardo Braga (PMDB) renunciou para concorrer ao Senado.

• Pernambuco

Eduardo Campos (PSB), sai do governo para se candidatar à Presidência da República contra Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB). Passou o cargo para João Lyra Neto, outro quadro do PSB.

• Piauí

Wilson Martins (PSB) deixou o cargo e passou a função para o vice, José Filho (PMDB), que não tentará a reeleição.

• Minas Gerais

Antonio Anastasia (PSDB) foi substituído pelo vice-governador, Alberto Pinto Coelho (PP). Se não houver mudanças de última hora, a chapa tucana terá o ex-ministro Pimenta da Veiga (PSDB) como candidato ao governo de Minas, e Anastasia para disputar o Senado.

• Roraima

José de Anchieta Jr. (PSDB) deixa o governo de Roraima nas mãos do vice-governador, Chico Rodrigues, do PSB de Eduardo Campos, que deve tentar reeleição. Rodrigues conta com o apoio de Anchieta Jr., pré-candidato ao Senado, para o pleito.

Cotado para a vaga de senador ou vice-governador na chapa de Gleisi Hoffmann (PT), Osmar Dias (PDT) deixou para hoje o anúncio de seu futuro nas eleições de outubro. Para participar do pleito, ele terá que deixar o cargo de vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil até hoje, prazo final para desincompatibilização. Nos bastidores, porém, é dado como certo que o ex-senador irá permanecer no banco e ficar longe dos palanques em 2014.

No início da tarde de ontem, Osmar disse que não queria falar com a imprensa sobre o assunto e que se manifestaria apenas por meio de uma nota oficial. Mais tarde, o secretário-geral do PDT no Paraná, Adalberto Grein, comunicou que essa nota seria emitida apenas hoje. Osmar não teria antecipado o teor da nota.

Presidente do PT no Para­ná, o deputado estadual Enio Verri disse que o partido, principal aliado do PDT no estado, também não recebeu qualquer sinalização do ex-senador. Entretanto, fontes "extraoficiais" disseram a ele que o ex-parlamentar não deixará o cargo no Banco do Brasil. Verri afirmou que aguarda uma posição oficial antes de discutir os rumos da eleição com o partido, mas admitiu que Osmar "fará falta" à chapa de Gleisi.

Ontem, foi o último dia útil antes do prazo de desincompatibilização para as eleições de 2014 – seis meses antes do primeiro turno. Para participar do pleito como candidato, Osmar teria que pedir exoneração de seu cargo no Banco do Brasil. O estatuto do banco também proíbe que ele participe ativamente de campanhas políticas, mesmo que não dispute nenhum cargo. A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da instituição, que não soube informar se ele pediu ou não exoneração.

Vice ou senador

Osmar era lembrado pelo PT como um possível candidato a vice-governador. Em evento do partido em São José dos Pinhais, no mês passado, ele foi recepcionado por militantes petistas aos gritos de "vice". Em seu discurso, brincou que seria "um vice muito difícil", por seu temperamento, mas que apoiaria Gleisi nas próximas eleições. Para o PT, Osmar teria um perfil complementar ao da senadora e poderia trazer votos em regiões onde o partido historicamente encontra dificuldades, sobretudo no interior do estado.

Outra possibilidade para Osmar era se candidatar novamente a senador, função que já exerceu entre 1995 e 2010. Neste caso, no entanto, haveria o empecilho de disputar as eleições contra seu irmão, Alvaro Dias (PSDB), que deve concorrer à reeleição. Por fim, havia rumores de que Osmar poderia ser candidato a deputado federal.

Judiciário - Barbosa fica no STF e já não pode mais ser candidato

Agência Estado

Contrariando prognósticos de colegas da Corte e de políticos, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, não renunciou ontem ao cargo, prazo limite para magistrados deixarem os postos a fim de concorrer nas eleições de outubro. Caso renunciasse, teria de se filiar hoje a um partido para se habilitar ao pleito. Ele chegou cedo ao Supremo, cumpriu uma agenda normal de despachos e deixou o tribunal por volta das 17h30. Técnicos do Tribunal Superior Eleitoral afirmaram que Barbosa teria de protocolar até o fim desta sexta o pedido de aposentadoria ou exoneração.

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