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Policiais  são convocados para fazer segurança da Assembleia Legislativa. | Antônio More/Gazeta do Povo
Policiais são convocados para fazer segurança da Assembleia Legislativa.| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

Mesmo com o cerco policial – que vai manter um cordão de isolamento em torno da Assembleia Legislativa do Paraná – os professores e funcionários da rede estadual de educação vão tentar ocupar o Centro Cívico de Curitiba. A exemplo da última mobilização, quando os educadores acamparam na Praça Nossa Senhora de Salete, a categoria pretende se concentrar diante da sede do Legislativo.

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“As nossas caravanas da região metropolitana e do interior vão se concentrar lá. A nossa intenção é ocupar o Centro Cívico novamente. É um espaço público e vamos fazer a ocupação deste espaço. O anúncio [do cerco policial] não vai mudar em nada a nossa estratégia”, disse Walkíria Olegário Mazeto, secretária educacional da APP-Sindicato, que representa a categoria.

Os detalhes da mobilização dos professores serão definidos neste domingo (26), em uma reunião da direção do sindicato. Os educadores adiantam que vão se preparar para um eventual endurecimento por parte da polícia, mas destacou que considera “vergonhoso” o fato de o Estado usar a força para impedir que servidores acompanhem uma votação na Assembleia Legislativa.

“O governador [Beto Richa (PSDB)] está usando a força repressiva do Estado, que não deveria ser usada para isso, como forma de garantir alterações em direitos trabalhistas. O governador prefere usar a polícia para evitar o debate democrático. Prefere acionar a polícia para não dialogar com os servidores. Quer impedir o povo de chegar à casa do povo. É vergonhoso”, avaliou Walkíria.

Paralisação

Em 9 de fevereiro, os professores e funcionários da rede estadual de educação deflagravam uma greve, adiando o início do ano letivo. A paralisação se estendeu por mais de um mês. As aulas só foram iniciadas em 12 de março, mas a categoria manteve o estado permanente de greve.

Durante a mobilização, os professores chegaram a ocupar a Assembleia Legislativa e mantiveram um acampamento na Praça Nossa Senhora de Salete, com dezenas de barracas. O movimento abrangeu quase 100% da categoria, afetando as 2,1 mil escolas estaduais do Paraná.

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