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Foi a Moro (foto) que o lobista Júlio Camargo citou propina de US$ 5 milhões a Cunha | PAULO WHITAKER/REUTERS
Foi a Moro (foto) que o lobista Júlio Camargo citou propina de US$ 5 milhões a Cunha| Foto: PAULO WHITAKER/REUTERS

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, encaminhou um pedido de informações ao juiz Sergio Moro, responsável pelas ações da Operação Lava Jato na Justiça Federal.

O procedimento é protocolar e vai subsidiar o ministro a avaliar o pedido feito pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que questionou no STF atos de Moro. O Supremo ainda não divulgou o teor do despacho de Lewandowski.

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Na reclamação, Cunha pediu uma decisão provisória (liminar) para que o processo sobre suposta corrupção na contratação de navios-sonda pela Petrobras seja suspenso na Justiça do Paraná e enviado ao STF. Foi a Moro que o lobista Júlio Camargo citou propina de US$ 5 milhões a Cunha. Camargo, em tese, teria feito a mesma afirmação sobre ele à PGR.

O argumento do presidente da Câmara é que o juiz feriu competência do Supremo ao investigá-lo, sendo que a Constituição garante que deputados só pode ser alvo de apuração no STF -o chamado foro privilegiado.

Os advogados dizem que Sergio Moro induziu o lobista a implicar Cunha no caso. O parlamentar já é alvo de investigação no STF por suposta participação no esquema de corrupção na Petrobras.

A defesa pede ainda que o Supremo determine a anulação de eventuais provas produzidas sob a condução de Moro.

Respondem à ação penal questionada por Cunha no STF Camargo, o doleiro Alberto Youssef - os dois são delatores na Operação Lava Jato –, além de Fernando Baiano, considerado operador do PMDB no esquema de corrupção na Petrobras, e o ex-diretor da área internacional da estatal Nestor Cerveró.

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