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Arruda é sobrinho do senador Roberto Requião (PMDB) e mantém diálogo com nomes do PSDB que não são alinhados ao governador, como o senador Alvaro Dias | Roberto Dziura Jr./Roberto Dziura Jr.
Arruda é sobrinho do senador Roberto Requião (PMDB) e mantém diálogo com nomes do PSDB que não são alinhados ao governador, como o senador Alvaro Dias| Foto: Roberto Dziura Jr./Roberto Dziura Jr.

Adversário político do governador Beto Richa (PSDB), o deputado federal João Arruda (PMDB) foi eleito nesta quarta-feira (25) à noite coordenador da bancada federal do Paraná. Arruda disputou o cargo contra o também deputado Ricardo Barros (PP), que foi secretário de Indústria e Comércio na primeira gestão Richa e é marido da vice-governadora, Cida Borghetti (Pros). Barros retirou a candidatura quando a votação havia começado.

Apesar de ter se mantido afastado da eleição para o cargo, Richa perdeu espaço com o resultado. Arruda é sobrinho do senador Roberto Requião (PMDB) e mantém diálogo com nomes do PSDB que não são alinhados ao governador, como o senador Alvaro Dias. “Coordenador da bancada é pessoa jurídica, não física. Não é um cargo que possa ser utilizado para fazer oposição”, afirmou. Ele disse que vai enviar nesta quinta-feira (26) um ofício ao Palácio Iguaçu para solicitar uma reunião com Richa.

Horas antes da eleição, no entanto, Arruda conseguiu aprovar um requerimento na Comissão de Fiscalização e Controle para a realização de uma audiência pública sobre a situação dos fundos previdenciários estaduais. O peemedebista vai usar o espaço para discutir as polêmicas propostas de Richa para a Paranaprevidência – será convidado um dos criadores do fundo, Renato Follador.

Cabe ao coordenador cuidar do andamento das emendas de bancada dos parlamentares paranaenses ao orçamento da União. Além disso, agir politicamente como interlocutor do grupo com os governos estadual e federal.

Barros desistiu da disputa após intervenção do deputado Alex Canziani (PTB), que tentou costurar um terceiro nome para o cargo, mas não conseguiu. “Havia me colocado porque acredito que posso ajudar a levar recursos para o Paraná. Agora, vou ajudar de outras formas”, disse Barros, que deveria ser nomeado relator-geral do Orçamento da União de 2016.

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