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O artista gráfico Robson Vilalba foi anunciado nesta terça-feira como vencedor do Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, um dos mais importantes prêmios do jornalismo brasileiro | CESAR MACHADO / Gazeta do Povo
O artista gráfico Robson Vilalba foi anunciado nesta terça-feira como vencedor do Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, um dos mais importantes prêmios do jornalismo brasileiro| Foto: CESAR MACHADO / Gazeta do Povo
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Série Pátria Armada, Brasil

Leia aqui matérias da série de reportagens

O artista gráfico Robson Vilalba foi anunciado nesta terça-feira (30) como vencedor do Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, um dos mais importantes prêmios do jornalismo brasileiro. Ele venceu na categoria "Artes" com o trabalho desenvolvido para a série "Pátria Armada, Brasil", publicada pela Gazeta do Povo em março e abril deste ano.

A série resgatou fatos relativos aos 50 anos do golpe de 1964, que derrubou o presidente João Goulart e iniciou 21 anos de ditadura militar no Brasil. Vilalba fez oito histórias em quadrinhos que relataram fatos históricos ocorridos no Paraná. O trabalho foi publicado junto com reportagens de texto sobre o período.

Vilalba diz que a ideia do trabalho era recuperar episódios pouco contados da história paranaense. Para isso, além de pesquisar em livros e periódicos da época, ele teve a ajuda de historiadores e jornalistas, como Jefferson de Oliveira e Milton Ivan Heller. Em parceria com o repórter Euclides Lucas Garcia, também entrevistou várias fontes sobre os assuntos escolhidos.

Uma das histórias que teve mais destaque foi a do processo violento de expulsão dos índios da região Oeste do Paraná durante a construção de Itaipu. Vilalba diz que teve acesso a um laudo antropológico pouco conhecido e foi atrás do tema. O trabalho de Vilalba também deve virar livro nos próximos meses, a ser publicado pela editora 8INVERSO.

O prêmio, que está em sua 36ª edição, homenageia Vladimir Herzog, jornalista brasileiro assassinado por agentes da ditadura no Doi-Codi paulista em 1975. Neste ano, o prêmio na categoria jornal ficou com Leonêncio Nossa, pela série "Sangue Político" publicada em O Estado de S. Paulo. Na categoria Artes, vencida por Vilalba, houve menção honrosa para o cartunista Laerte, pelo trabalho "Foi Errado, Eu Seu", publicado na Folha de S.Paulo.

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