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O presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), deputado Barros Munhoz (PSDB), assinou no final da tarde desta terça-feira (9) documento para a instalação da CPI da Bancoop. A comissão, pedida em requerimento de outubro de 2008 pelo deputado Samuel Moreira, líder do PSDB na Casa, investigará denúncias sobre a existência de um esquema de desvio de dinheiro da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop) para campanhas eleitorais do PT.

A CPI será criada a partir da publicação do documento assinado por Munhoz no Diário Oficial desta quarta-feira. Os líderes dos partidos na Alesp terão então 15 dias para indicar seus representantes na comissão. O grupo será composto de acordo com o princípio da proporcionalidade. Pela tradição da Casa, o próprio proponente da CPI, Samuel Moreira, deve presidi-la. Só depois dessas definições será marcada a primeira reunião de trabalho do grupo.

Apesar do caso Bancoop ter voltado ao noticiário nesta semana, a denúncia de desvio de dinheiro para a campanha do PT chegou ao gabinete do deputado Samuel Moreira em junho de 2008 e, em outubro do mesmo ano, parlamentares do PSDB já haviam colhido 35 assinaturas, o suficiente para a instalação da CPI. Desde então, o requerimento aguardava uma data para instalação na fila de comissões propostas na Assembleia.

Uma das primeiras providências dos tucanos depois de composta a CPI deve ser convocar para depor o atual tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, que presidiu a Bancoop até fevereiro deste ano. Desde as primeiras denúncias, em 2008, ele já teria sido convidado duas vezes a dar explicações na Comissão de Defesa dos Direitos do Consumidor da Assembleia, mas não compareceu.

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