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Prefeitura de Paranaguá: por enquanto, silêncio sobre denúncias | Antônio More/ Gazeta do Povo
Prefeitura de Paranaguá: por enquanto, silêncio sobre denúncias| Foto: Antônio More/ Gazeta do Povo

O prefeito de Paranaguá, José Baka Filho (PDT), informou por meio da assessoria de imprensa da administração municipal que não tinha conhecimento das denúncias do Ministério Público do Paraná (MP-PR) e que não comentaria o caso. Segundo a assessoria, os advogados do prefeito deverão prestar esclarecimentos somente após conhecerem o teor das ações propostas pelos promotores.

A assessoria de imprensa da SP Alimentação, acusada de pagar propina para fornecer merenda escolar para a prefeitura de Paranaguá, enviou nota à reportagem negando o esquema de corrupção. Diz a nota: "A SP Alimentação atua em todo o país fornecendo mais de um milhão de refeições por dia para escolas, hospitais, indústrias e setores comerciais. A empresa presta serviços há mais de uma década e reitera que não participou de qualquer processo fraudulento para licitação ou manutenção de contratos para fornecimento de merenda escolar.Com relação às denúncias apresentadas, a empresa afirma que tudo será esclarecido por seus advogados. A SP Alimentação, que hoje emprega quase cinco mil trabalhadores, preza pela seriedade das suas atividades e procedimentos".

A reportagem não conseguiu contactar a empresa 11A Comércio de Manufaturados, acusada pelo MP-PR de pagar propina para ganhar a licitação de fornecimento de material escolar à prefeitura.

O advogado Emerson Fukushima, ex-secretário jurídico da prefeitura de Paranaguá, negou que tenha recebido depósitos da SP Alimentação na conta de seu escritório de advocacia. Ele confirmou que representa Baka em causas pessoais, mas disse que os pagamentos feitos pelo prefeito não ocorrem por meio de depósitos de terceiros. "Isso é ilação e nunca ocorreu", disse ele. Fukushima afirmou ainda desconhecer a ação do MP-PR e alegou que não poderia comentar o caso.

O ex-secretário de Fi­­nanças de Paranaguá Ri­­cardo Bulgari não foi localizado para comentar a denúncia. A reportagem enviou a ele um um e-mail. Mas não obteve resposta sobre questionamentos enviados. A ex-secretária municipal de Educação Rosiana Espírito Santo também não foi localizada para comentar a denúncia.

A reportagem tentou localizar Adalberto e Alda Baka, irmãos do prefeito de Paranaguá, mas eles não foram encontrados.

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