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O relator do processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, concluiu seu voto sobre a conduta de réus ligados aos partidos PP, PL (atual PR), PTB e PMDB com o pedido de condenação de 12 réus, sendo sete deles políticos.

Barbosa defendeu, em relação aos réus ligados ao PP, a condenação por corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro do deputado federal Pedro Henry (MT), do ex-presidente da legenda Pedro Corrêa, do ex-assessor João Cláudio Genu. Defendeu ainda a condenação por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro de Enivaldo Quadrado e Breno Fischberg, sócios da corretora Bônus Banval, usada para repasse de dinheiro a políticos desse partido.

Em relação ao PL, ele defendeu a condenação por corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro do deputado federal Valdemar Costa Neto (SP) e o ex-tesoureiro do partido Jacinto Lamas. O ministro considerou culpado ainda o ex-deputado Carlos Rodrigues (RJ) dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

O relator votou também pela condenação do presidente do PTB, Roberto Jefferson, delator do esquema, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, assim como de seu correligionário e ex-deputado Romeu Queiroz (MG) e do ex-secretário da legenda Emerson Palmieri. O ministro considerou culpado ainda o ex-líder do PMDB José Borba das acusações de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

O único réu julgado neste capítulo que teve voto pela absolvição integral foi Antonio Lamas, irmão de Jacinto Lamas. O Ministério Público já tinha se pronunciado nessa direção.

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