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Belinati responde a duas ações, segundo o Congresso em Foco | Roberto Custódio/Jornal de Londrina
Belinati responde a duas ações, segundo o Congresso em Foco| Foto: Roberto Custódio/Jornal de Londrina
  • Wosgrau: nenhum dos processos se refere à gestão pública

Dois dos quatro candidatos que concorrem a prefeituras paranaenses no segundo turno respondem a processos na Justiça, segundo o levantamento da organização não-governamental Congresso em Foco. São eles o deputado Antonio Belinati (PP), em Londrina, e o candidato à reeleição em Ponta Grossa, Pedro Wosgrau (PSDB).

De acordo com a pesquisa, Belinati responde a dois processos por dívida fiscal, na Justiça Federal do Paraná. Eduardo Franco, advogado de Belinati, diz que as duas ações discutem equívocos em declaração de imposto de renda do deputado. "São questões pessoais que estão sendo discutidas em juízo", afirmou o advogado.

Há, porém, outros processos tramitando contra o deputado que não foram levantados pelo Congresso em Foco. O registro de candidatura de Belinati, por exemplo, está sendo contestado pelo Ministério Público no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por causa da reprovação de contas do candidato, quando foi prefeito de Londrina. "Mas já tivemos decisão favorável do ministro Marcelo Ribeiro no TSE e Belinati continua candidato. Isso está sendo feito para tumultuar a eleição", disse Franco. Com relação às demais ações contra o deputado, o advogado afirmou tratarem-se apenas de acusações, ainda não julgadas. Ele fez questão de frisar que Belinati conseguiu recentemente absolvição em uma dessas ações, referente a suposta responsabilidade por contratação irregular de uma empresa de transportes, em Londrina (veja reportagem ao lado).

O levantamento do Congresso em Foco indicou também que Pedro Wosgrau responde a três processos – duas execuções fiscais e uma ação popular. Segundo o advogado de Wosgrau, José Altevir Cunha, nenhuma dessas ações refere-se à sua atuação como gestor público. Ele disse que a ação popular se referia a um pedido de restituição de terras feita por membros do MST contra Wosgrau e outras nove pessoas, mas que já foi extinta pela Justiça, sem julgamento de mérito.

Cunha disse também que as execuções fiscais são contra a empresa de Wosgrau, que é do ramo madeireiro. "Essas execuções estão suspensas", afirmou Cunha, ao explicar que a dívida será compensada com créditos que Wosgrau teve reconhecidos pela Justiça, em processos por cobrança indevida de Confins.

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