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Lobão: ministro admite volta ao Senado para disputar a presidência | Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr
Lobão: ministro admite volta ao Senado para disputar a presidência| Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr

Parte das disputas internas entre o PMDB e o governo está relacionada às eleições para presidência do Senado e da Câmara, que vão ocorrer em fevereiro de 2013. As duas vagas devem ser ocupadas por peemedebistas. Os mais cotados até ontem eram o senador Renan Calheiros (AL) e o deputado federal Henrique Eduardo Alves (RN). Mas, dentro do PMDB do Senado, começaram a surgir outros nomes e, junto com eles, a possibilidade de conflitos que respinguem na relação com o Planalto.

O senador peemedebista Re­­nan Calheiros negou ontem que tenha planos de voltar ao cargo, que ocupou entre 2005 e 2007. "Não serei candidato", afirmou. Já o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB-MA), disse ontem não descartar a volta ao Senado para substituir José Sarney (PMDB-AP) na presidência da Casa. A "solução Lo­­bão" garantiria que o mesmo grupo continuaria na presidência, já que Renan (que faz parte desta ala) sofre rejeição numa parcela dos senadores, inclusive alguns petistas.

Por fora, corre o também peemedebista Eunício Oliveira, que faz parte do grupo de dissidentes que ontem foi agraciado com a liderança do governo.O novo líder do Planalto, Eduardo Braga, é outro nome cotado.

Câmara

Já na Câmara, o PT buscou apaziguar os ânimos ao anunciar que cumprirá o acordo para que a Casa continue sob o comando peemedebista. O novo líder do governo na Casa, Arlindo Chi­­naglia (PT-SP), afirmou que o acordo entre PT e PMDB para a sucessão na presidência da Casa está mantido. Ele negou que será candidato à presidência da Câmara, como se especula.

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