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Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal | Nélson Jr./STF
Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal| Foto: Nélson Jr./STF
  • Plauto Miró, deputado

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes (foto) alertou os que comemoram a aprovação do projeto de lei que considera hediondo o crime de corrupção. Para ele, mesmo que passe a ser lei, a proposta não apresentará os resultados esperados pela sociedade, por causa das falhas e da lentidão da Justiça Criminal e do sistema penal brasileiro. "Não vejo que isso vá trazer de fato combate à corrupção ou a qualquer outro crime que venha a ser considerado hediondo, porque nós temos um sistema penal e uma Justiça Criminal altamente falhos e lentos, que permitem que muitos escapem pela prescrição, e que, às vezes, fiquem presos para depois [serem] absolvidos", disse ontem, em evento no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Para o ministro, seria mais interessante que fossem dadas prioridade e ênfase ao sistema criminal. O projeto de lei foi aprovado pelo Senado na quarta-feira e agora aguarda votação na Câmara.

"Sin"

Involuntariamente, o Professor Galdino (PSDB) quebrou um pouco da tensão ao redor da votação da LDO, na Câmara de Curitiba. Em uma votação nominal (quando o vereador deve dizer sim ou não a uma determinada proposta), ele elogiou os vereadores que votaram "sim", mas esqueceu de dar seu próprio voto. Impacientes, os vereadores pediram para que ele votasse de uma vez. Sua resposta: "O Professor Galdino vota sim, S. I. N.". Todos gargalharam. Logo depois, Hélio Wirbinski (PPS) votou "sim, com ‘m’".

Guerra no PMDB

Mesmo destituído da presidência do PMDB de Curitiba, o senador Roberto Requião convocou uma convenção para 6 de julho, a fim de escolher o novo comando municipal da legenda. Interino nomeado pelo diretório estadual para ocupar o lugar de Requião, o deputado Stephanes Jr. disse que o senador não tem poderes para convocar uma convenção. "O choro é livre. Se ele quiser me derrubar, terá de ir à Justiça."

Aposentado

O Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) condenou ontem o desembargador do Tribunal de Justiça do Tocantins Carlos Luiz de Souza à pena de aposentadoria compulsória, com vencimentos proporcionais. O magistrado teria vendido decisões em cinco processos que julgou. Em um dos casos, de acordo com inquérito da Polícia Federal, o desembargador teria recebido R$ 50 mil por uma decisão favorável a uma das partes.

Cópia com a PF

O STF decidiu nesta semana que as cópias das provas coletadas nas investigações da Operação Satiagraha sejam feitas pela Corregedoria-Geral da Polícia Federal antes de serem entregues aos investigados Daniel Dantas e Dório Ferman, fundadores do Banco Opportunity. Os advogados de Dantas e Ferman solicitaram a cópia para defender os clientes.

O número

R$ 500 mil será quanto a Assembleia Legislativa vai gastar para realizar a manutenção de "pele de vidro" em seus prédios.

Pinga-fogo

"São forças contrárias que estão agindo, anulando vontades pessoais. Muita gente está tentando me tirar da disputa. Mas vão ter que me tirar no voto porque não desisto."

Plauto Miró, deputado (DEM) a respeito da disputa pela cadeira de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, cuja eleição vai ocorrer nos próximos dias. Seu principal adversário será o também deputado Fabio Camargo (PTB).

Colaboraram: Euclides Lucas Garcia, Karlos Kohlbach, Chico Marés e Guilherme Voitch.

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