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Dilma enfrentou o protesto de estudantes insatisfeitos com a greve na Universidade Federal do ABC | Jorge Araújo/Folhapress
Dilma enfrentou o protesto de estudantes insatisfeitos com a greve na Universidade Federal do ABC| Foto: Jorge Araújo/Folhapress

O deputados aprovaram na noite de quarta-feira a Medida Provisória 568/2012, que reajusta salários de 30 categorias de servidores federais, atingindo um total de quase 700 mil funcionário ativos e inativos. Os reajustes vão custar R$ 1,65 bilhão aos cofres públicos neste ano. Na mesma noite, os senadores aprovaram uma mensagem do Executivo que cria 225 cargos no Ministério da Defesa e concede outras 263 gratificações a servidores da pasta e das Forças Armadas. Os gastos terão impacto da ordem de R$ 18,9 milhões anuais ao governo.

Apesar do aumento previsto pela MP e a concessão de mais gratificações a servidores, diversas categorias continuam insatisfeitas e prometem continuar em greve. Por enquanto, porém, o governo não sinaliza estar disposto a conceder reajustes maiores ou mais benefícios.

A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, afirmou ontem que o momento é de cuidado com qualquer tipo de aumento. "A crise na Europa, nos Estados Unidos, está muito pesada, por isso temos de tratar com cuidado qualquer tipo de reajuste."

Protesto

A presidente Dilma Rousseff enfrentou ontem uma manifestação de estudantes da Universidade Federal do ABC (UFABC) insatisfeitos com a greve da instituição. O protesto foi durante a inauguração de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), em São Bernardo do Campo (SP). Cerca de 30 estudantes gritavam palavras de ordem, como "Dilma a culpa é sua, a minha aula é na rua", e reivindicaram a abertura de um canal com o governo federal para que a greve seja encerrada.

No fim de seu discurso, a presidente respondeu as críticas dos universitários afirmando que um acordo com os grevistas acontecerá no momento certo. "O pessoal pode acalmar que as coisas vão para os seus lugares na hora certa." A UFABC é uma das universidades federais que estão em greve no país desde o dia 17 de maio.

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