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O plenário da Câmara votará na próxima quarta-feira o processo de cassação do mandato do deputado José Mentor (PT-SP), acusado de receber, por intermédio de seu escritório de advocacia, R$ 120 mil da empresa 2S Participações, pertencente a Marcos Valério Fernandes de Souza, suposto operador do esquema de mensalão.

O Conselho de Ética aprovou no dia 30 de março, por nove votos a quatro, o parecer do deputado Nelson Trad (PMDB-MS), que recomenda a cassação. Trad foi o segundo integrante do conselho a relatar o processo, depois que o parecer do deputado Edmar Moreira (PFL-MG) pela absolvição foi rejeitado. O relatório aprovado aponta ainda que o repasse por meio do escritório pode ter permitido a lavagem do dinheiro, com o pagamento de impostos reduzidos.

Em sua defesa, Mentor diz que o dinheiro foi recebido como pagamento por três pareceres jurídicos elaborados pelo seu escritório a pedido do advogado Rogério Tolentino, sócio do empresário Marcos Valério na empresa 2S Participações. Segundo o deputado, a prova de que a movimentação financeira foi feita de maneira legal é o fato de ele ter notas fiscais e comprovantes de pagamentos de impostos sobre a movimentação.

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