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O pré-candidato do PSB à Presidência da República, ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, provocou o seu concorrente da oposição Aécio Neves (PSDB-MG) na visita que faz hoje a Minas, terra natal do tucano. Ele disse que seu Estado natal investiu mais do que Minas no ensino integral.

A educação tem sido um dos pontos mais destacados nas propagandas dos governos no PSDB em Minas - iniciados com Aécio (2003-2010) e depois com Antonio Anastasia, que deixou o cargo há um mês para coordenar o programa eleitoral do tucano ao Planalto e disputar o Senado.

Campos disputará com Aécio espaço na oposição para tentar chegar ao segundo turno contra a presidente Dilma Rousseff."Nós temos mais alunos em tempo integral em Pernambuco do que os Estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro juntos. Nós temos que levar isso para o Brasil inteiro", disse o pré-candidato do PSB em entrevista ao vivo na rádio Itatiaia, seu primeiro compromisso do dia em território mineiro.

Campos foi a Minas para receber títulos de cidadão honorário nas câmaras municipais de Belo Horizonte e Contagem articulados por aliados. Ele também irá à cidade de Nova Lima, igualmente localizado na região metropolitana de BH, para participar de uma palestra para empresários promovida pela revista "Viver Brasil".

Aliança em Minas

Campos, que é o presidente nacional do PSB, sinalizou que o seu partido deverá apoiar o pré-candidato do PSDB ao governo de Minas, ex-ministro Pimenta da Veiga, apesar dos militantes da Rede aliados de Marina Silva, sua companheira de chapa à Presidência, defenderem o nome do ambientalista Apolo Heringer.

Campos disse ter tido encontro na noite de ontem com os militantes da Rede em Minas e que disse a eles que todos terão espaço internamente para defender suas postulações. Campos, contudo, disse que já foi avisado pelo deputado federal Júlio Delgado, presidente do PSB-MG, que a maioria do partido defende a continuidade da aliança com o PSDB.

Nos bastidores do PSB e do PSDB é dito sempre que Aécio e Campos fizeram um acordo para que o partido de um apoie o do outro nos seus respectivos Estados. Assim, em Pernambuco o PSDB apoiará um nome do PSB ao governo estadual.

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