O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, determinou à Polícia Federal a abertura de inquérito policial para apurar possível violação de sigilo legal na divulgação de dados reunidos pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Fazenda, em matéria publicada esta semana pela revista Veja. A publicação teve acesso ao relatório do Coaf que teria sido entregue à força-tarefa da Operação Lava Jato.
Segundo a reportagem, o relatório mostra que a empresa que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva abriu para gerenciar suas palestras, a Lils, recebeu R$ 27 milhões de abril de 2011 a maio deste ano, sendo R$ 10 milhões de empreiteiras envolvidas no escândalo de corrupção da Petrobras.
De acordo com o documento obtido pela revista, a Odebrecht pagou R$ 2,8 milhões. A Andrade Gutierrez fez dois pagamentos que totalizaram R$ 1,9 milhão para Lils, iniciais de Luiz Inácio Lula da Silva. A OAS repassou R$ 1,4 milhão, a Camargo Corrêa, R$ 1,1 milhão e a Queiroz Galvão, R$ 1,2 milhão (em dois pagamentos).
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