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O ex-deputado estadual Car­­­los Simões não conseguiu pa­­gar a fiança de R$ 93,3 mil estabelecida pela Justiça e deve permanecer preso. Ele está detido desde a última quinta-feira no Centro de Triagem II, em Piraquara, na Região Me­­­tropolitana de Curitiba, depois que a Justiça não conseguiu encontrá-lo nos endereços citados em uma ação penal de pe­­culato a que ele responde, o que atrasou o processo.

"Houve problemas por causa do horário bancário", disse o advogado de Simões, Rodrigo Maistrovicz Lichtenfels. Segindo ele, o pagamento será feito hoje.

A fiança foi estabelecida on­­­tem pela 9.ª Vara Criminal de Curitiba. O valor a ser pago é o equivalente a 150 salários mí­­­nimos (R$ 622). Além do pagamento de fiança, o ex-deputado terá de comparecer todo mês à Justiça.

Simões está sendo investigado em um processo do caso que ficou conhecido como esquema gafanhoto da Assem­­­bleia Legislativa do Paraná. O ex-deputado é acusado de peculato (desvio de bens ou dinheiropúblico realizado por servidor ou agente político).

O caso

O esquema gafanhoto funcionou entre 2001 e 2004 na Assembleia e contava com a participação de funcionários de deputados, que autorizavam que seus salários fossem depositados em apenas uma conta. Em alguns casos, o titular da conta era o próprio parlamentar ou parente dele e os funcionários que recebiam o salário, em algumas situações, não trabalhavam na Assem­­bleia.

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