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Lava Jato

Centro de nova fase de operação foi formação de cartel por empresas

PF diz que só 15 empreiteiras do país têm porte para fazer grandes obras da Petrobras

Os policiais federais afirmam que a sétima fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta sexta-feira (14), foi possível porque a investigação avançou nos últimos oito meses, especialmente no que diz respeito à suspeita de existência de um cartel de empreiteiras.

Os policiais investigaram a formação de cartel e a corrupção de agente públicos por este cartel - e esse foi o centro da nova fase da operação. De acordo com a PF, hoje existem no Brasil 15 grandes empresas que podem tocar essas grandes obras como as que a Petrobras contrata. Dessas, sete são as que entraram na operação desta sexta-feira.

De acordo com as informações divulgadas relativas à delação premiada dos presos que fizeram delação premiada, as empresas vencedoras negociariam com diretores da estatal para que os preços ficassem acima da margem do mercado, mas sem passar do limite aceito por órgãos de controle e pela própria Petrobras.

Haveria um "acordo prévio" para determinar qual empresa venceria a licitação e qual seria o valor apresentado por ela. Em média, as empresas apresentavam valores até 20% maiores que o orçamento básico da obra. Segundo as investigações da Lava Jato, do sobrepreço seria retirada a propina para pagar diretores da estatal e partidos políticos.

O sobrepreço seria calculado para que não ultrapassasse o limite tolerável por órgãos de controle e da própria Petrobras, de modo a "não chamar a atenção".

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