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Presidente Dilma Rousseff foi intimida a depor em caso de “compra” de medidas provissórias. | Marcelo Camargo/Agência Brasil/Fotos Públicas
Presidente Dilma Rousseff foi intimida a depor em caso de “compra” de medidas provissórias.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/Fotos Públicas

O Palácio do Planalto recebeu pouco antes das 19 horas desta quinta-feira (21) a intimação para que a presidente Dilma Rousseff seja ouvida como testemunha de defesa de um dos acusados de “comprar” medidas provisórias no governo federal, caso investigado na Operação Zelotes.

O ofício chegou à Casa Civil no início da noite e a presidente ainda não foi consultada sobre como pretende se manifestar sobre o caso. Por lei, Dilma tem direito a responder a perguntas por escrito, caso não concorde em acertar com o juiz dia e horário para falar presencialmente, entre 2 e 4 de fevereiro.

Na última terça-feira, com base em pedido do réu Eduardo Gonçalves Valadão, o juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara da Justiça Federal em Brasília, autorizou que a presidente seja ouvida como testemunha de defesa neste caso.

Lula é intimado a prestar novo depoimento na Operação Zelotes

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O pedido é para que Dilma dê explicações sobre sua participação no processo para editar e aprovar as normas, que concederam incentivos fiscais a montadoras de veículos. De acordo com denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) à Justiça, lobistas contratados pelas empresas pagaram propina a servidores públicos e autoridades para viabilizar os benefícios. O caso foi revelado pelo jornal O Estado de S.Paulo em outubro.

Além da presidente Dilma, vários outros políticos foram notificados a falar na mesma ação penal. Os depoimentos serão iniciados nesta sexta-feira, dia 22.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva prestará seu depoimento, presencialmente, em Brasília, e a previsão é que ele seja ouvido na segunda-feira (25) embora ainda haja necessidade de confirmação da data.

Lula, que já depôs à Polícia Federal, será inquirido agora como testemunha do lobista Alexandre Paes dos Santos, um dos presos por suspeita de “comprar” MPs.

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