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Em uma nova fase da Operação Panaceia, desencadeada na manhã desta segunda-feira (13), policiais do Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) prenderam na região Oeste do Paraná o prefeito de Ibema, Antonio Borges Rabel (DEM). Ele é suspeito de receber mensalmente propinas que variavam de R$ 5 mil a R$ 20 mil, pagas por empresas que fornecem medicamentos à prefeitura. O Gaeco investiga ainda fraude na licitação de medicamentos. O mandado de prisão temporária foi expedido pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) porque o prefeito tem foro privilegiado. No mês passado, seis pessoas suspeitas de participarem do esquema criminoso foram presas, entre elas secretária de Saúde de Ibema, Eunice Vieira de Lara, o secretário de Administração, Valdir Roberto Scheifer e o dono da empresa FernaMed, Gelson Martins Teixeira. O advogado Gilvano Colombo, defensor de Rabel, disse que não poderia se manifestar porque ainda não teve acesso ao processo que expediu a prisão.

Pergunta com resposta

Em resposta ao pedido de informações do vereador Chicarelli (PSDC, foto), a prefeitura de Curitiba informou que em 2014 negou 30,7% das solicitações de poda e corte de árvores. Ou seja, o Executivo municipal recebeu 14.997 solicitações e atendeu 10.399 delas. As demais 4.598 foram negadas, a maioria delas para cortes de árvores em ruas. A Câmara de Curitiba informa que a Secretaria do Meio Ambiente não informou o motivo das negativas. Os pedidos para intervenções nas árvores podem ser feitos por meio da Central de Atendimento 156.

Em defesa da Petrobras

Nesta segunda-feira (13), na Assembleia Legislativa, foi lançada a Frente Parlamentar em Defesa da Petrobras no Paraná. Os diretores da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Silvaney Bernardi e Gerson Castellano, ocuparam a tribuna para pedir o apoio dos deputados ao movimento dos petroleiros. A ideia da criação da Frente partiu do deputado Tadeu Veneri (PT). “A Petrobras é muito mais do que está sendo divulgado na mídia”, disse Castellano, ao se referir às denúncias sobre a Operação Lava Jato, que investiga ex-dirigentes da empresa.

Delação premiada

Em entrevista à Gazeta do Povo, o procurador do Ministério Público Federal (MPF) rebateu a crítica que o órgão tem sofrido de advogados no caso da Operação Lava Jato de que investigados estão sendo presos para a obtenção de acordos de delação premiada. De acordo com o procurador, dois terços dos acordos firmados até agora no caso foram fechados com investigados em liberdade. O MPF tem 22 acordos de delação premiada – alguns ainda são sigilosos.

Acesso à delações

O procurador do MPF Carlos Lima comentou o pedido de alguns advogados do caso Lava Jato de que todas os depoimentos de delação premiada dos colaboradores sejam disponibilizados às defesas. “O direito deles é ter o depoimento escrito (...) sobre aquele fato exclusivo pelo qual o cliente dele está sendo processado. O restante ele não tem direito a saber”, disse Lima. Muitos advogados criticam a Justiça Federal por não disponibilizar as íntegras das oitivas.

Eu não tinha ideia bem clara disso, mas as pessoas têm uma necessidade muito grande de saber o que vai acontecer com elas, mesmo que seja ruim.

Carlos Fernando Lima procurador do MPF, ao falar sobre alguns dos motivos que levam investigados a fecharem acordos de delação premiada.

Colaboraram : Kelli Kanadus e Luiz Carlos da Cruz

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