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Movimento Sem Terra protesta contra o presidente da Câmara Eduardo Cunha em Brasília. | José Cruz/ Agência Brasil
Movimento Sem Terra protesta contra o presidente da Câmara Eduardo Cunha em Brasília.| Foto: José Cruz/ Agência Brasil

Diante de um cordão de isolamento formado por policiais legislativos e militares, a passeata de integrantes da União Nacional dos Estudantes (UNE), da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e da Central Única dos Trabalhadores (CUT) passou pela Congresso Nacional de forma pacífica no início da tarde desta sexta-feira (13). Os manifestantes seguravam faixas e gritavam palavras de ordem em defesa do mandato da presidente Dilma Rousseff e contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o ajuste fiscal e o ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

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A passeata partiu do Parque da Cidade, na Asa Sul, e chegou ao Congresso por volta das 13 horas. Os manifestantes se depararam com um cordão de policiais posicionados entre o Palácio do Itamaraty e o Ministério da Justiça, separando-os dos representantes do Movimento Brasil Livre (MBL), que estão acampados no gramado em frente ao Congresso, pedindo o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Segundo o major da PM Juliano Farias, comandante da operação, cerca de 350 policiais militares fazem a segurança do protesto. O major estima que cerca de 3 mil pessoas participam do ato, número menor do que as 10 mil contabilizadas pelo organização do protesto.

De acordo com a UNE, a manifestação é um “contraponto” à movimentação dos grupos que vão pedir a saída de Dilma durante atos no fim de semana. “Não vai ter golpe” e “Saia já, saia daqui Eduardo Cunha, junto com Levy” foram algumas das palavras de ordem gritadas pelos manifestantes. No carro de som, lideranças do movimento também pediam a ampliação do Financiamento Estudantil (Fies) e criticavam o projeto de Lei de autoria de Cunha que dificulta o aborto para mulheres vítimas de estupro. Após passarem pelo Congresso, manifestantes seguiram em direção ao Ministério da Educação, onde protestarão contra os cortes na área.

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