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O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados instaurou ontem processo disciplinar contra o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) atendendo a uma representação do PT, PCdoB, PSol e PSB. Na semana passada, Bolsonaro disse em plenário que não estupraria a deputada e ex-ministra de Direitos Humanos Maria do Rosário (PT-RS) porque ela "não merecia". Aos jornalistas, o deputado afirmou que virou alvo porque o PT quer mudar o foco das denúncias sobre desvios na Petrobras. Essa é a segunda denúncia sobre o caso que Bolsonaro terá de responder. Anteontem, a vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko, ofereceu uma denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra ele. A procuradora considerou que o parlamentar incitou a prática do crime de estupro. Além disso, o Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos também já havia condenado a postura de Bolsonaro. "As declarações são uma ofensa não apenas para a deputada, mas também para a dignidade das mulheres e de todas as vítimas de abusos graves como violência sexual e estupro", disse o representante do órgão para a América do Sul, Amerigo Incalcaterra.

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