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O clima esquentou ontem na reunião da sigla no Clube Urca, em Curitiba. | Cesar Machado / Gazeta do Povo
O clima esquentou ontem na reunião da sigla no Clube Urca, em Curitiba.| Foto: Cesar Machado / Gazeta do Povo
  • Homem se vestiu de tucano
  • Militantes pró-Requião exibiam faixas de apoio

A reunião dos convencionais do PMDB do Paraná, ocorrida ontem em Curitiba, foi marcada por confusões e brigas entre os grupos que apoiavam a candidatura própria do senador Roberto Requião ao governo do estado e os defensores da aliança com o governador Beto Richa (PSDB). Nem mesmo a equipe de seguranças contratada pelo diretório do partido evitou transtornos durante a votação, no Clube Urca.

Já no início da convenção, de manhã, um grupo de aproximadamente 150 militantes pró-Requião gritava palavras de ordem e exibia faixas de apoio ao ex-governador. Eles foram impedidos de entrar no local e formaram, na entrada, uma espécie de "corredor polonês" para pressionar os delegados. "Me chama que eu vou, Requião governador", gritavam.

Um caminhão de som em apoio a Requião também provocou desentendimentos com militantes favoráveis à coligação com o PSDB. As fechaduras do automóvel foram arrombadas e inutilizadas, impedindo que o jingle do senador fosse tocado até um chaveiro resolver a situação, por volta das 10 horas. Até então, quem animava o evento era uma banda contratada pelo grupo pró-coligação.

Na briga por espaço, os militantes chegaram a trocar tapas e socos. Num desentendimento por causa das bandeiras, um dos cabos requianistas quebrou o mastro ao meio, no joelho, e avançou para cima dos adversários. Ninguém ficou ferido. Outra estratégia usada pelo grupo para chamar a atenção dos presentes foi um homem fantasiado de tucano que passeava pelo local "distribuindo" dinheiro.

Denúncias

Além de segurança reforçada, a convenção contou com dois observadores nacionais do PMDB: Mauro Mariani, deputado federal por Santa Catarina, e Marcelo Nascimento, advogado do diretório nacional. De acordo com Nascimento, ele recebeu denúncias de três possíveis irregularidades na votação: de que delegados cujos nomes não constavam na lista votaram; de que alguns itens da cédula estavam confusos e de que houve tentativas de fotografar o voto, o que é ilegal. Até agora, nenhuma das irregularidades foi confirmada.

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