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Os cinco membros da comissão de sindicância da Corregedoria da Câmara estão reunidos agora para votar o relatório do deputado Robson Tuma (PFL-SP) sobre os pedidos de abertura de processo contra os 16 deputados acusados de envolvimento no escândalo do mensalão. Foi feito um acordo e a comissão decidiu fazer um relatório único, mas dividido em capítulos, um para cada deputado.

Segundo um dos membros da comissão, Odair Cunha (PT-MG), quatro deputados devem se salvar de perder o mandato porque não há provas suficientes contra eles: Vadão Gomes (PP-SP), Pedro Henry (PP-MT), Professor Luizinho (PT-SP) e Vanderval Santos (PL-SP). Os processos contra José Dirceu (PT-SP), Sandro Mabel (PL-GO) e Romeu Queiroz (PTB-MG) serão considerados prejudicados porque o Conselho de Ética já analisa a possível cassação deles.

O relatório da Corregedoria vai para a Mesa da Câmara, que ratifica ou não o texto e o encaminha para o Conselho de Ética.

O presidente do PPS, senador Roberto Freire (PE), foi à Corregedoria da Câmara para protestar contra a possibilidade de arquivamento de algum processo antes de o Conselho de Ética analisar os casos. Ele argumenta que a Mesa da Câmara não tem competência para arquivar processo originário de duas CPIs mistas, na Câmara e no Senado. Freire ressaltou que, mesmo que o Conselho aprove o arquivamento, só o plenário pode arquivar definitivamente um processo.

- Se a Mesa da Câmara fizer isso será uma violência e estará cometendo um grave equívoco - disse o senador.

Já o corregedor da Câmara, Ciro Nogueira (PP-PI), rebateu o argumento de Freire:

- A Mesa tem poderes para arquivar, sim. Poder tem, se deve (arquivar) é outra história.

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