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A CPI do Cachoeira retoma sua agenda de trabalho na próxima terça-feira (9) depois de mais de um mês sem se reunir. Na volta aos trabalhos, os membros do colegiado tomarão o depoimento do deputado Carlos Leréia (PSDB-GO), flagrado em escutas telefônicas da Polícia Federal mantendo diálogos com o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, acusado de explorar jogos ilegais e de corromper agentes públicos. As informações são da Agência Brasil.

Na quarta-feira (10), deputados e senadores se reunirão para apreciar mais de 500 requerimentos. Existe a preocupação por parte de alguns membros da CPI que não haja tempo hábil para a análise de todos os requerimentos, nem para o agendamento de novos depoimentos. Isso porque o prazo de funcionamento da comissão termina no final do mês.

Para que a comissão continue os trabalhos, será necessário que seus membros aprovem requerimento prorrogando as atividades. Caso seja aprovado pela CPI, o requerimento precisará ainda passar pelo plenário do Congresso.

Entre os requerimentos que estão na pauta da CPI, constam pedidos de quebra de sigilos de 12 empresas que receberam recursos da Delta Construções, apontada pela PF e pelo Ministério Público Federal como elo financeiro da organização criminosa liderada por Cachoeira.

Na pauta da CPI também há requerimentos que propõem a acareação do ex-diretor do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) Luiz Antonio Pagot com Cachoeira. Os dois já prestaram depoimento ao colegiado. Pagot disse não conhecer Cachoeira. Já o empresário preferiu o silêncio.

Esta semana a CPI recebeu vários documentos relativos aos pedidos de quebra de sigilo telefônico de pessoas ligada à organização criminosa chefiada pelo empresário. A operadora Oi e a Nextel entregaram mídias com vários dados.Na última quarta-feira, a CPI recebeu pedido da empresa de telefonia Claro para que seja concedido mais 15 dias para o envio das informações em relação à quebra de sigilo telefônico da Delta Construções, da Câmara de Dirigentes Lojistas de Anápolis, da empresa MCGL Empreendimentos e Participações LTDA., Hypermarcas S/A; e da Construtora Vale do Lontra LTDA.

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