O empresário Shinko Nakandakari, um dos onze operadores de propina da Petrobras, afirmou ter pago R$ 7,5 milhões em espécie ao ex-diretor da Petrobras Renato Duque e ao gerente Pedro Barusco Filho entre 2010 e 2013. Deste total, Nakandakari disse que entregou R$ 1 milhão diretamente nas mãos de Duque, em dinheiro vivo, no restaurante Fasano e no restaurante Alloro, no Hotel Windsor, no Rio de Janeiro. No depoimento prestado ao Ministério Público Federal, Nakandakari, que assinou acordo de delação premiada, contou que chamava Duque de “Nobre” e Barusco de “Amigão”.
A propina foi paga pela Galvão Engenharia, que até 2009 não era convidada a participar de licitações da Petrobras. Segundo Nakandakari, a empreiteira só passou a ser convidada depois que ele passou a intermediar os contatos com Pedro Barusco Filho, gerente de Duque na Diretoria de Serviços.
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