Um pequeno grupo de manifestantes protestou ontem na solenidade do 19.º Prêmio de Direitos Humanos, em Brasília, com a presença da presidente Dilma Rousseff. Empunhando cartazes em que criticam os abusos cometidos pelas forças de segurança pública, o grupo entoou uma série de gritos de protesto. "Chega de alegria, a polícia mata o povo todo dia", cantaram. O rápido ato, entretanto, foi abafado por palavras de apoio entoadas pela maioria do público. A presidente Dilma enfrentou ainda protesto de ativistas sociais ao chegar ao local da premiação. Ela e a ministra de Direitos Humanos, Maria do Rosário, foram vaiadas especialmente por índios, grupos de rua e movimentos estudantis em geral. Os índios levantaram cartazes acusando o governo de "genocídio". Eles ainda reclamaram das relações do governo com o agronegócio e a falta de atenção às comunidades tradicionais.
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