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Ricardo Barros, do PP, seria o nome do partido para o Ministério da Saúde. | Wenderson Araujo/Gazeta do Povo
Ricardo Barros, do PP, seria o nome do partido para o Ministério da Saúde.| Foto: Wenderson Araujo/Gazeta do Povo

Na balcão de ofertas aberto após o rompimento com o PMDB, o governo federal ofereceu ao PP o Ministério da Saúde, um dos principais da Esplanada, e uma troca de ministro na Integração Nacional, já comandada pelo partido. O objetivo é tentar evitar o desembarque da quarta maior bancada da Câmara dos Deputados.

A reportagem apurou que a negociação é para tornar o deputado Cacá Leão (PP-BA) o novo ministro da Integração Nacional no lugar de Gilberto Occhi, que tem menor representatividade na bancada de 49 deputados. Occhi assumiria a presidência de alguma estatal ou autarquia federal. A Saúde ficaria com o deputado Ricardo Barros (PP-PR).

Barros negou. “Isso é especulação”, disse. Segundo ele, ao contrário do PMDB, o PP não tem motivo para sair da base de Dilma. O paranaense afirmou ainda que uma reunião do partido para discutir o impeachment de Dilma será agendada para depois da votação do caso pela comissão do impeachment.

Bancada reunida

A bancada do PP está reunida desde às 11h desta quarta-feira (30) no gabinete do presidente do partido, Ciro Nogueira (PI), para discutir se mantém ou não a fidelidade ao governo. Ciro se encontrou nesta terça (29) com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que comanda os entendimentos para tentar barrar o impeachment de Dilma Rousseff.

A Saúde é comandada hoje pelo deputado licenciado Marcelo Castro (PMDB-PI), cuja permanência se tornou difícil após a decisão do PMDB de romper com o governo. Além do PP, PR, PSD e outras legendas menores, como o PTN e o PHS, estão sendo procuradas pelo governo com a proposta de ocupar o espaço que será aberto com a entrega de ministérios e cargos pelo PMDB.

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