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O ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa afirmou em delação premiada ter repassado R$ 1 milhão a um “emissário” da campanha da senadora | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
O ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa afirmou em delação premiada ter repassado R$ 1 milhão a um “emissário” da campanha da senadora| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

O diretor-presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, prestou depoimento nesta segunda-feira, 18, à Polícia Federal em Brasília. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, solicitou que o executivo fosse ouvido como parte do inquérito que apura se a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) foi uma das beneficiárias do esquema deflagrado pela Operação Lava Jato.

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A intenção dos investigadores é esclarecer se doações recebidas na campanha da petista em 2010 são oriundas de recursos desviados da Petrobras. O ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa afirmou em delação premiada ter repassado R$ 1 milhão a um “emissário” da campanha da senadora. Gleisi nega as acusações.

A solicitação do depoimento de Marcelo Odebrecht e de outros executivos de empreiteiras investigadas foi realizada após a própria senadora ter sido ouvida pela Polícia Federal. Na ocasião, Gleisi disse que contatou diretamente alguns dos empreiteiros para requisitar doações para a campanha e disse ter entrado com contato com o diretor-presidente da Odebrecht.

O executivo relatou no depoimento de hoje que empresas controladas pela Odebrecht fizeram doações na eleição de 2010 “a vários partidos, incluindo o Partido dos Trabalhadores”, segundo nota da empresa. O executivo se colocou à disposição das autoridades para outros eventuais esclarecimentos.

Além do presidente da Odebrecht, o Supremo Tribunal Federal (STF) já autorizou que sejam ouvidos no inquérito contra a petista Ronaldo Balthazar, tesoureiro da campanha de Gleisi; José Agusto Zaniratti (coordenador da campanha); Ricardo Pessoa (dono da UTC); João Auler (presidente do Conselho da Camargo Correa); e José Aldemário Pinheiro, conhecido como Leo Pinheiro, da OAS, além do “mensageiro” do doleiro Alberto Youssef, Rafael Ângulo.

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