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O secretário-geral do DEM no Paraná, Elio Rusch, diz que o partido está dividido entre o apoio a Osmar Dias (PDT) e Beto Richa (PSDB) na eleição ao governo em 2010, mas avalia que não é momento de rachar o grupo. "Os partidos que estão com o Beto são os mesmos que apoiaram Osmar em 2006, não há razão para desentendimentos agora." Um grupo liderado pelo presidente estadual do DEM, deputado federal Abelardo Lupion, prefere o pedetista, enquanto a maioria da bancada estadual quer subir no palanque do prefeito. Em outro partido aliado de Beto Richa, o PP, também não há unanimidade. O presidente do partido no estado, deputado federal Ricardo Barros, defende abertamente a candidatura de Osmar, enquanto a ala ligada ao deputado estadual Ney Leprevost está mais próxima de Beto Richa.

Estratégia

Abelardo Lupion e Ricardo Barros têm motivação estratégica para trabalhar pela candidatura de Osmar Dias. Ambos são pré-candidatos a senador. A candidatura de Osmar Dias a governador abriria duas vagas para senador na coligação PDT-DEM-PP e aumentaria as chances de Barros e Lupion de conseguir a sonhada cadeira no Senado. Se Osmar voltar a concorrer ao Senado, as chances deles diminuem.

Cardápio

O PT não entrará sozinho na eleição de 2010, se não conseguir fechar alianças mais "fortes" para o governo do estado (leia-se o PMDB e o PDT). Já tem um pacote praticamente fechado que inclui o PSC de Ratinho Júnior, o PRB do deputado estadual Edson Praczyk e o PR de Fernando Giacobo e de Carlos Simões. Seguindo a aliança nacional também deveria estar no grupo o PSB. Mas o partido no Paraná é dúvida porque é comandado por Luciano Ducci, vice do prefeito Beto Richa (PSDB).

Animado

O deputado federal André Vargas, ex-presidente estadual do PT, diz que o único filiado ao partido que sente vontade de ser candidato a governador é o ex-prefeito de Londrina, Nedson Micheleti. "Os outros não têm ânimo", disse. Para Vargas, os petistas tem três caminhos prováveis para a eleição: lançar candidato próprio, ir com o PMDB ou com o PDT. "Os três juntos é improvável", prevê.

Despesas pagas

Em plena crise no Poder Legislativo, dois senadores e um deputado receberam cada um US$ 1 mil e tiveram suas passagens pagas pela Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI) para ir até Genebra, na Suíça, nesta semana. O objetivo da viagem é participar de dois dias de seminários na sede da OMPI.

Lobby

A OMPI, financiada por países ricos, quer usar o evento para fazer lobby e tentar convencer os parlamentares brasileiros sobre a importância de o Brasil a ratificar um tratado internacional de marcas e patentes. Foram bancados pela entidade o deputado Albano Franco (PSDB-SE) e os senadores Sérgio Guerra (PSDB-PE) e Cesar Borges (PR-BA).

Domínio comunista

A União Nacional dos Estudantes (UNE) elegeu ontem uma nova diretoria e seu novo presidente, que será Augusto Chagas. A chapa vencedora está ligada ao PCdoB e contou com o apoio de PT, PMDB, Partido Pátria Livre (PPL), PTB e PSB. O PCdoB domina há décadas a entidade e elegeu a maioria dos presidentes desde a reconstrução da UNE, em 1979. A eleição para a nova diretoria da UNE teve quatro chapas concorrentes.

Do contra

Contrariando orientação do diretório nacional do PT, o ministro Tarso Genro lançou-se ontem oficialmente como pré-candidato ao governo gaúcho. O PT nacional quer evitar que petistas trombem com o PMDB, partido que dá sustentação a Lula no Congresso. "A posição do diretório nacional é a de que, nos estados onde existisse consenso, não seria necessário uma composição com o PMDB", contemporizou Tarso.

Feijão com arroz

Depois de dizer que as denúncias contra o Senado e senadores eram "bobagens", o obscuro senador Paulo Duque (PMDB-RJ), eleito presidente do Conselho de Ética da Casa na semana passada, se definiu politicamente como alguém interessado no bem-estar do povo e não em discutir a chamada "alta política": "Minha preocupação principal não é com grandes cargos na Petrobras, é o feijão com arroz: cuidar da bica d'água, de internar quem precisa, de nomeação de gari."

Homônimos

Quem tem nome idêntico ou parecido com pessoas que estejam respondendo a ações civis ou penais estará protegido de qualquer constrangimento. Os cartórios passaram a informar, em certidões e documentos, os dados completos do requerente. As informações evitarão que pessoas sejam confundidas com quem está em débito com a Justiça.

Pinga-Fogo

"Se fosse só depender do Senado, Sarney já estaria fora. Mas ele conta com Lula." Sérgio Guerra (PE), senador e presidente nacional do PSDB, ao comentar sobre a permanência de José Sarney na presidência do Senado.

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