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| Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), interrompeu um discurso que fazia na manhã desta quarta-feira para discutir com um manifestante solitário que defendia o governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) durante cerimônia de entrega de casas do programa Minha Casa, Minha Vida na Zona Sul da capital paulista. De dedo em riste, Doria disse para o homem “procurar sua turma em Curitiba”, numa alusão aos presos pela Lava Jato, e disse que “golpista é quem rouba dinheiro do povo”.

O prefeito de São Paulo participava do evento ao lado de outros tucanos, como o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o ministro das Cidades, Bruno Araújo. A discussão começou logo após Doria dizer que estava entregando as chaves das novas casas às mulheres porque a “força delas ninguém segura”. O manifestante aproveitou o gancho para lembrar a ex-presidente: “Força da Dilma para fazer as casas”.

Ao ouvir a frase, Doria se exaltou: “Vou dizer pra você que veio aqui tentar estragar a festa dessas famílias que aqui estão, que estas famílias não estão de acordo com você, não. Golpista é quem rouba o dinheiro público, golpista é o que rouba o povo. Pergunta pro povo o que eles acham”.

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Na sequência, ainda apontando o dedo indicador da mão direita para a direção de onde veio a crítica, mandou o manifestante ir embora: “Vá embora procurar sua turma, vai procurar sua turma em Curitiba. O povo sabe quem é honesto e quem é decente”, afirmou Doria, para, na sequência, pedir uma salva de palmas “para o Brasil”.

Não é a primeira vez que o prefeito paulistano bate boca com quem discorda dele. Em fevereiro, durante uma visita a um bloco de carnaval, quando foi chamado de “prefeito cinza”, por pintar, com essa cor, muros onde haviam grafites e pichações, respondeu a um manifestante de forma irônica: “Viva o Lula, viva o PT, viva a corrupção, né?”

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