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Líder justo é o mais importante para o Islã

A comunidade islâmica de Curitiba pode ser considerada um modelo de harmonia: sob a cúpula de sua mesquita, no Alto São Francisco, xiitas e sunitas (grupos que representam os dois principais ramos da religião e que se opõem ferozmente em países como o Iraque) deixam de lado suas divergências para orar juntos.

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Judaísmo preza paz, justiça e verdade

Nos últimos 40 anos, a pequena comunidade judaica de Curitiba (formada por cerca de 600 famílias) produziu personagens relevantes para a política local, caso do ex-governador do Paraná Jaime Lerner e do ex-prefeito Saul Raiz. Por si só, esse fato evoca questões a respeito de como o Judaísmo conforma o pensamento político de seus fiéis.

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Quem diria: nas eleições de 2010, Islamismo e Judaísmo também foram inscritos na agenda dos candidatos ao governo da República. Se não diretamente, ao menos como parte de um menu que pretende fazer do Brasil um player geopolítico global, com direito a opinar sobre temas tão espinhosos como a situação do Oriente Médio.

Se para a média do eleitorado, contudo, Jerusalém pertence apenas à Bíblia e figuras como Mahmoud Ahmadinejad são lembradas pela dificuldade com que normalmente as pessoas pronunciam seu nome, o mesmo não vale para um grupo não desprezível de brasileiros. Em Curiti­­ba, as comunidades islâmica e judaica somam cerca de 1,6 mil famílias – algo como 6,5 mil pessoas. Que, em tempos recentes – desde o início da tentativa de protagonismo de Lula em relação ao Oriente Médio – passaram a olhar com mais atenção para a condução dada pelo governo a questões internacionais. Como muitos de seus integrantes também votam, é certo que tais aspectos pesam no momento da escolha política.

Nesta reportagem, nos dirigimos aos líderes religiosos das duas comunidades em Curitiba e no Paraná – o sheik Mohammad Sadeq Ebrahimi e o rabino Pablo Berman – para saber se e de que forma aspectos como a proximidade entre o Brasil e o Irã influenciam a opinião do eleitorado islâmico e judeu. Mais do que isso, porém, buscamos descobrir que lições o eleitor – independentemente de sua crença – pode ex­­trair dos preceitos das duas religiões para votar de forma mais consciente.

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