Números parciais divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) após 37,6 por cento da apuração da eleição deste domingo totalizada apontam para uma taxa de abstenção de 20,1 por cento no segundo turno.
Essa parcela, caso mantida, representaria uma elevação em relação ao primeiro turno, quando a abstenção foi de 18,1 por cento.
As votações em segundo turno tradicionalmente tem maior abstenção no Brasil, mas este ano havia o temor de que essa tendência se agravasse por conta do feriado prolongado.
As campanhas dos dois candidatos à Presidência, Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), fizeram apelos a seus eleitores para que viajassem apenas após votarem no domingo.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Ricardo Lewandowski, disse que, além do feriado, podem ter contribuído para a abstenção a redução do número de candidatos a governos estaduais e também dificuldades isoladas de transporte em locais da região Norte que têm sofrido com a seca.
"Muita gente deixou de comparecer às urnas porque eventualmente o candidato de sua preferência não participa do segundo turno", afirmou Lewandowski em entrevista à imprensa.
O ministro classificou a votação como "muito tranquila", destacando o fato de não terem sido registrados incidentes graves envolvendo eleitores.
No total, foram registradas 232 ocorrências, com 158 prisões, a maior parte das quais associadas à prática de boca de urna, segundo dados computados até 16h30. O TSE enfrentou problemas com 1.452 urnas, que representam 0,36 por cento do total de 420 mil máquinas utilizadas.
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