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O que é permitido

Confira as regras para fazer doações a candidatos pela internet, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral:

- As doações deverão ser feitas com cartão de crédito e débito de pessoas físicas, sendo proíbido o uso daqueles emitidos no exterior e os cartões corporativos.

- Para receber o dinheiro, os candidatos precisam abrir uma conta bancária eleitoral específica. Os sites de arrecadação precisam ser hospedados no Brasil, com a extensão ".br".

- O mecanismo de arrecadação dos sites deverá ser encerrado no dia seguinte ao da eleição, inclusive na hipótese de segundo turno.

- As taxas cobradas pelas operadoras de cartão deverão ser considerados gastos de campanha.

Sucesso na última campanha presidencial norte-americana, em 2008, as doações pela internet a candidatos poderão ser feitas neste ano pela primeira vez no Brasil. Mas, ao contrário do que ocorreu nos EUA, quando o então candidato Barack Obama arrecadou US$ 500 milhões (cerca de R$ 886 milhões) pela web, o sistema on-line brasileiro de arrecadação ainda gera dúvidas nos comitês financeiros das campanhas. Por isso, 16 dias após o início oficial da corrida eleitoral, os principais candidatos nas eleições nacionais e do Paraná ainda não começaram a receber doações pela internet.Até ontem, os principais candidatos à Presidência da Re­­pública não haviam implantado um sistema de arrecadação on-line que funcione. Nas páginas oficiais na internet de Dilma Rousseff (PT) (www.dilma13.com.br) e de José Serra (PSDB) (joseserra.psdb.org.br) não havia qualquer menção sobre doações. Já o site da candidata do PV, Marina Silva (www.minhamarina.org.br) havia um link denominado "Doe para a campanha". Mas ao acessar, o internauta era informado que o sistema ainda não estava disponível.

O mesmo ocorre dentre os candidatos paranaenses. O advogado Júlio Jacob Júnior, que representa a coligação do candidato ao governo estadual Beto Richa (PSDB), disse que ainda não está definido se o sistema de arrecadação on-line será efetivamente adotado. Segundo Júnior, as campanhas estão esbarrando no alto custo do serviço das operadoras de cartão de crédito e débito. "O custo para oferecer a segurança necessária para transações bancárias na internet pode ser mais elevado que o valor arrecadado", explica ele.

Já Jorge Bernardes, tesoureiro do comitê financeiro do candidato Osmar Dias (PDT), afirma que o objetivo da coordenação da campanha é não dispensar nenhuma modalidade de arrecadação. "Este sistema vai permitir a participação de pequenos doadores e fazer com que mais pessoas participem", afirmou. Mas, até ontem, no site do candidato não havia nenhum link específico para doações on-line.

Os comitês de campanha dos candidatos ao Senado Gustavo Fruet (PSDB), Ricardo Barros (PP) e Roberto Requião (PMDB) estão estudando como poderão implantar o sistema. Já Gleisi Hoffmann (PT) descartou a arrecadação pela internet. José Augusto Xaniratti, coordenador de campanha da petista, disse que o custo inviabiliza o sistema.

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