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Em comício na noite desta sexta-feira (27), no Marco Zero, centro de Recife (PE), a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, procurou desfazer a imagem de "durona" que frequentemente lhe é imputada. Ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ela abriu sua fala dizendo que "política também tem que ser feita com sentimento". Foi o quarto ato político de Lula e Dilma nesta semana e o 11º desde o início oficial da corrida ao Planalto, em julho.

A presidenciável petista disse que é "importantíssimo ser sensível". "Se a gente não for sensível, como vamos ter aquele comprometimento com os problemas de cada um?", questionou. Dilma citou a erradicação da pobreza como "primeiro compromisso" de seu eventual governo. Na segunda e última proposta citada no discurso, mencionou ter "compromisso fundamental com a melhora da saúde".

Dilma fez críticas indiretas à oposição, dizendo ser alvo de "calúnias" e "falsidades". "Nós, apesar de todas as falsidades, de todas as calúnias e mentiras que nesse momento eleitoral aparecem, vamos seguir em frente com uma proposta muito clara de desenvolvimento do Brasil", disse.

A petitsta fez ainda menção à emenda da reeleição aprovada no governo Fernando Henrique Cardoso ao dizer que Lula "nunca foi tentado a mudar as regras do jogo, como outros mudaram no passado".

Lula repetiu o roteiro dos últimos comícios ao pedir votos para Dilma, citando o preconceito para aproximar sua trajetória à da candidata. Afirmou ter "passado a vida enfrentando preconceitos" e que o "preconceito contra a mulher no Brasil é muito sério".

O presidente também exaltou o índice de desemprego de julho, de 6,9%, divulgado nesta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa é a menor para meses de julho desde 2002, quando começou a série histórica do instituto.

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