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“Elas podem governar. Não tem essa de sexo frágil", Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República, durante inauguração de câmpus da Universidade Federal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Na foto, ele beija uma cabrita que estava no pavilhão da universidade | Ricardo Stuckert / Presidência
“Elas podem governar. Não tem essa de sexo frágil", Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República, durante inauguração de câmpus da Universidade Federal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Na foto, ele beija uma cabrita que estava no pavilhão da universidade| Foto: Ricardo Stuckert / Presidência

Esteio (RS) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve ontem no município gaúcho de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, para inaugurar obras no câmpus da Universidade Federal de Santa Maria. Em seu discurso, realizado em um evento oficial, Lula sugeriu, de forma velada, o voto em uma mulher, ao afirmar que elas estão aptas a governar.

O presidente disse que "as mulheres não estão de passagem pelo mundo". Ele citou que, por muito tempo, prevaleceu no país uma ideia errônea e "machista" de que as mulheres não tinham capacidade de dar conta das mesmas atividades desempenhadas por homens. "Isso é uma coisa nefasta e sem fundamento. Elas podem governar. Não tem essa de sexo frágil", disse o presidente em manifestação velada de apoio para a candidata à Presidência Dilma Rousseff (PT), já que o principal adversário da petista é um homem, o tucano José Serra.

A propaganda eleitoral em eventos oficiais é vedada pela legislação eleitoral. Durante este ano, o presidente já chegou a ser multado em outros eventos da Presidência por fazer alusões favoráveis à candidatura de Dilma.

Na inauguração das obras do câmpus, Lula disse ainda que o momento pelo qual o país passa é de mudança de mentalidade e de comportamento em relação à educação. "Foi uma decisão de governo nossa para transformar radicalmente a educação do país. Eu disse para o Haddad [Fernando Haddad, Ministro da Educação] que queria um plano revolucionário para a educação do país. Ele me disse que seria caro e eu aceitei", lembrou o presidente.

Lula cutucou indiretamente o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) ao dizer que o antecessor "tinha medo de se reunir com reitores e alunos". "Não perdi nenhum pedaço por me reunir com eles [reitores e alunos]. O dedo que perdi foi quando tinha 17 anos e ainda nem sonhava em ser presidente da República", ironizou.

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